sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Amor, nossa maior necessidade

Jesus precisa ser levado por pessoas que sejam para Ele como os Seus pés, Suas mãos, Seus braços, Seus olhos, Sua face e que O apresentem a quem está necessitado. Em nosso tempo, o Senhor precisa de uma tropa de resgate, de braços capazes de resgatar pessoas de situações muito difíceis, com envolvimento com bebidas alcoólicas, drogas, prostituição, adultério e rebeldia, cujas vidas estão sem sentido, depressivas, precisam ser resgatadas.

Cristo quer libertar pessoas do isolamento, do orgulho e da vaidade. Além daquelas que estão soterradas, depressivas, existem outras que foram dominadas pelo orgulho e julgam poder ficar sem Deus. Não têm consciência do erro que cometem!

A maior necessidade do ser humano é de amor. As pessoas necessitam ser tocadas e curadas de suas feridas. Jesus é o Bom Samaritano. Ele precisa de alguém que seja para Ele como as Suas mãos para tocar as feridas; derramar sobre elas azeite e vinho.

Muitos precisam ser vistos pelo Senhor. Por isso, Ele precisa de pessoas que sejam a Sua face, para acolher e amar. Em Seu imenso amor, o Senhor nos chama. Chama a mim e a você.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

sábado, 24 de dezembro de 2011

Já chegou o Natal!



Na nossa vida de jovens cristãos católicos carismáticos, logo missionários, a revisão do ano que tivemos precisa ser feita na confiança em Jesus e no desejo de mudança sincera! Sem isto, não passamos de um pc estático que é formatado por alguém, para assumir um novo sistema operacional mas que na verdade sempre (e sempre mesmo!) sendo manuseado por alguém, para a máquina tanto faz, ela foi projetada pra isso, e espero que assim continue, mas e nós? Deus nos presenteou com a liberdade, com o amor, com a esperança, com seu Santo Espírito!

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, nesta quarta-feira, sua mensagem de Natal. Assinada pela cúpula do organismo, a mensagem é intitulada: "A glória do Senhor os envolveu de luz", extraído do Evangelho de Lucas.

"Eis que anunciamos grande alegria para todos: Nasceu em Belém, Jesus, o Salvador. É o anúncio renovado a toda a humanidade e aos que acreditam na vida vencendo a morte, na luz vencendo as trevas" _ escrevem os bispos. "E hoje acolhemos o mesmo anúncio, olhando as necessidades de vida e esperança para todo o povo."

"A luz que recobre nossas ruas e prédios e as luzes dentro de nossas casas _ dizem os bispos _ simbolizam o desejo de sermos hoje, os anunciadores da luz de Deus, que brilha no Natal. Mas o Natal não é só festa."

"A celebração do Natal do Senhor renova a nossa esperança e nos compromete com os empobrecidos, necessitados e desempregados, com a defesa e promoção da vida, com a justiça e a paz, a reforma agrária; que a reconciliação supere violências e divisões, a força da união vença exclusões e as tristezas cedam lugar à alegria" _ diz a mensagem do Episcopado brasileiro.

Os prelados brasileiros concluem, fazendo votos de que o clima natalino contagie todos _ cristãos e pessoas de boa vontade _ que se abram à sua luz, construindo uma sociedade onde todos vivam unidos, independentemente de etnia, cultura ou credo religioso.

FELIZ NATAL E UM ABENÇOADO ANO NOVO!
Paz e Fogo!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Dica de Livro


Este é um livro para você jovem ! Trata com clareza e coragem os problemas que hoje afetam e fazem sofrer a juventude: drogas, violência, sexo, namoro, prostituição, bebida, desentendimento com os pais, trabalho, falsas religiões, estudo, etc.

É uma orientação segura para que o jovem viva “de pé”, e não, se “arrastando” pela vida e desperdiçando a sua riqueza incomensurável. Com a sua experiência de pai de cinco filhos, adquirida também em mais de trinta anos de trabalho com os jovens, como professor universitário e como pregador, o prof. Felipe Aquino fala aos jovens com uma linguagem clara e direta, sem rodeios e subterfúgios.

É um livro recomendado aos jovens, mas também aos pais, professores e a todos aqueles que convivem e trabalham com os jovens.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A convivência humana é tecida por contrastes

A vida dos cristãos está sujeita às mesmas limitações existentes nas outras pessoas, tanto que a história da humanidade os mostra participantes e responsáveis por muitos conflitos e crises. Se nos falta a necessária vigilância, podemos estragar mais do que contribuir para o aperfeiçoamento das relações entre as pessoas. E aqui tocamos numa grande sede de relacionamentos autênticos que conduzam à felicidade e à paz.

A convivência humana é tecida por contrastes, conflitos de interesse, visões diferentes, gostos, opções, pelo fato de sermos diferentes uns dos outros, ainda que iguais quanto à dignidade com que Deus nos criou. Desde os primórdios, a experiência do povo da Bíblia inculcou uma grande responsabilidade recíproca entre as pessoas. “Caim disse a seu irmão Abel: Vamos ao campo! Mas, quando estavam no campo, Caim atirou-se sobre seu irmão Abel e o matou. O Senhor perguntou a Caim: Onde está teu irmão Abel? Ele respondeu: Não sei. Acaso sou o guarda do meu irmão? 0 que fizeste?, perguntou o Senhor. Do solo está clamando por mim a voz do sangue do teu irmão” (Gn 4, 8-10)!

No livro do profeta Ezequiel (cf. Ez 33, 7-9), nós somos considerados responsáveis pelos outros! “Quanto a ti, filho do homem, eu te coloquei como sentinela para a casa de Israel. Logo que ouvires alguma palavra de minha boca, tu os advertirás de minha parte. Se eu disser ao ímpio que ele deve morrer, e não lhe falares advertindo-o a respeito de sua conduta, o ímpio morrerá por própria culpa, mas eu te pedirei contas do seu sangue. Mas se tiveres advertido o ímpio a respeito de sua conduta para que a mude, e ele não a mudar, o ímpio morrerá por própria culpa, mas tu salvarás a vida”.

Nas relações entre os povos, a solução de conflitos muitas vezes pede a presença de um “mediador”, pessoa ou organização capaz de ouvir as partes envolvidas com a necessária isenção, administrar as concessões recíprocas, estimular os passos de aproximação a serem dados e selar os pactos. Quando falta essa figura, as diferenças se radicalizam e as feridas permanecem abertas. Basta olhar ao nosso redor para ver quanto aumentam os conflitos entre pessoas, grupos, classes sociais e nações porque falta uma presença isenta que estabeleça os laços. E nós temos à disposição Aquele que é caminho, verdade e vida, presença que restaura as relações e quer estar permanentemente entre nós!

O Evangelho de São Mateus, no discurso de Jesus sobre a vida em Comunidade (cf. Mt 18, 1-34), estabelece algumas características do relacionamento entre os cristãos: o valor das crianças e dos pequeninos, o cuidado para não escandalizá-los, a correção fraterna e a oração em comum. É como um manual de “boas maneiras”, mas com um segredo especial. Trata-se da presença de Jesus em nosso meio. Quantas vezes repetimos “Ele está no meio de nós!”! Não se trata de uma frase de efeito, mas de uma das presenças verdadeiras do único mediador (cf. I Tm 2,5). Aquele que está presente no íntimo de cada um de nós, presente em sua Palavra, no irmão que passa ao nosso lado, na Eucaristia e nos pastores da Igreja está realmente entre aqueles que se reúnem em Seu nome! Só que esta presença depende do acordo entre as pessoas. Jesus quis depender de nossa capacidade de amar-nos reciprocamente. Condescendência de amor, responsabilidade imensa!

Para tê-Lo assim presente entre nós e experimentar os frutos de tão boa companhia é necessário colocar-se de acordo (cf. Mt 18, 19), superando a desconfiança, estar prontos a dar a vida uns pelos outros (cf. Jo 13, 34-35; 15, 12-17), escolhê-Lo como o grande motivo para estar juntos. No trato com as outras pessoas saber decidir-se por aquilo que não passa: “Não fiqueis devendo nada a ninguém, a não ser o amor que deveis uns aos outros, pois quem ama o próximo cumpre plenamente a Lei” (Rm 13, 8).

O resultado se faz sentir, pois a presença verdadeira de Jesus ilumina as decisões, equilibra as paixões, conduz ao perdão e à reconciliação e cria o clima necessário para a oração. O “acordo” entre as pessoas chegará ao Pai, pois não Lhe interessa em primeiro lugar o resultado de eventuais discussões ou impasses, mas a caridade, que faz o céu vir à terra e a terra subir ao céu. Vale para as pessoas, vale para os grupos, vale para as nações. Difícil? Desafiador? Está em nossas mãos! “Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13, 35).


Dom Alberto Taveira Corrêa

Arcebispo de Belém - PA