quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Como é possível ser fiel a Deus nos dias de hoje?


“Foi-te revelado, ó homem, o que é o bem, e o que o Senhor exige de ti: principalmente praticar a justiça e amar a misericórdia, e caminhar solícito com teu Deus” (Mq 6, 8).
Como aos judeus, Jesus nos fala hoje, não como a quem não conhece a Lei, mas como pessoas que já viram o sinal de Jonas. Tivemos acesso aos sinais e prodígios que nos foram narrados nas Escrituras Sagradas. Ouvimos as pregações sobre a fuga do Egito, de como o Senhor tirou o seu povo da casa da escravidão. Experimentamos isso em nossas vidas, pois essa libertação acontece também em nossas vida hoje. Porém, mesmo assim, não cremos e buscamos sinais milagrosos.
Qual é a condição necessária para sermos fiéis a Jesus Cristo?
Já conhecemos o bem, que nos foi revelado nas Escrituras, por isso, Jesus nos chama à praticar a justiça e amar a misericórdia, a caminhar com Deus. Hoje, mais do que os judeus somos devedores destas obras. Pois, eles tiveram acesso à Antiga Aliança, mas nós tivemos acesso a esta e também à Nova Aliança. Se Jesus negou um sinal aos escribas e fariseus, com muito mais direito deveria negar um sinal a nós, que tivemos ao Novo Testamento.
Diante de tudo que nos foi revelado pelo Evangelho e pela Tradição da Igreja, não podemos ainda exigir de Deus sinais, pois, a entrega de Jesus no Calvário é o sinal mais eloquente que se pode dar. Porque o sinal de Jesus não ficou na sua morte. Como Jonas ficou três dias no ventre do peixe e foi conduzido à Nínive, Jesus ficou três dias na região da morte e ressuscitou para nos chamar à conversão (cf. Mt 12, 40). Somente com um coração convertido é possível praticar verdadeiramente a justiça, amara a misericórdia e caminhar com Deus.
Jesus, da sua parte, entregou-se inteiramente à vontade do Pai. Mas, mesmo assim, como os judeus, não somos capazes de acolher a Palavra de Deus e realizar as Suas obras. Jesus sabia disso, por isso nos deu Maria por Mãe. Somos chamados a levar Nossa Senhora para casa e, como Jesus na casa de Nazaré, deixar-nos formar por ela. Maria, que formou a carne, a inteligência, a vontade, a alma humana de Cristo, saberá nos formar, nos modelar à imagem de Seu Filho.
Façamos como Nosso Mestre e Senhor, que se fez pequeno e se entregou inteiramente aos cuidados da Virgem Maria. Deixemo-nos amar, educar, formar por ela. Façamos essa experiência de receber o seu amor de Mãe, para aprendermos a amar, como amou seu Filho Jesus. Na escola de Maria aprendemos a amar na cruz das angústias, dos sofrimentos, das perseguições, do martírio. Na escola de Maria aprendemos a praticara justiça, amar a misericórdia e a caminhar com Deus.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Entrando pela porta da fé


No dia 17 de Outubro de 2011 o Santo Padre divulgou a Carta Apostólica “Porta Fidei” (Porta da Fé) na qual proclamou o Ano da Fé. Este terá início neste ano, no próximo dia 11, data de comemoração dos cinquenta anos da abertura do Concílio Vaticano II e de vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, e encerará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, em 24 de Novembro de 2013.
Mas qual a importância e o porque em celebrar-se o Ano da Fé?
Não é a primeira vez que a Igreja o celebra. O último foi em 1967, no pontificado de Paulo VI, motivado, já naquela época, em dar uma resposta de fé diante das inúmeras ideologias que buscavam desconsiderar Deus do pensamento coerente e racional.
Assim também, hoje, o Papa Bento XVI, afirma haver entre nós um “diversa mentalidade que, particularmente, reduz o âmbito das certezas racionais ao das conquistas científicas e tecnológicas. Mas a Igreja nunca teve medo de mostrar que não é possível haver qualquer conflito entre a fé e ciência autêntica”.
Este novo Ano da Fé, tem igualmente o objetivo de impulsionar os cristãos a aprofundarem o conhecimento sobre a Igreja, dissipando assim, a nuvem negra dos erros de doutrina.O Sumo Pontífice refere-se ao Ano da Fé como, um “tempo de graça espiritual que o Senhor nos oferece” e “tempo de particular reflexão e redescoberta da fé”.
O documento – “Porta Fidei”, afirma ainda, que, para alcançarmos uma maior amplitude do dom da Fé, na sociedade e na pessoa em particular, cada um deve confessar e anunciar publicamente a própria fé. Devemos ter a responsabilidade social daquilo que acreditamos. Ou seja, é preciso declarar com a vida o Evangelho do Cristo, não ficarmos tímidos ou tomar partido da maioria, diante das questões contrárias a essência do ser humano e expressar com alegria nossa adesão a fé, pois somos detentores das palavras portadoras da verdade e da vida que Jesus nos deixou.
Várias vezes Bento XVI insistiu neste exemplo “através do testemunho prestado pela vida dos crentes, os cristãos são chamados a fazer brilhar, com sua própria vida no mundo, a Palavra da verdade que o Senhor Jesus nos deixou”, “em nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias. Desejamos que este Ano suscite, em cada crente, o anseio de confessar a fé plenamente e com renovada convicção e esperança”.
Entretanto, para que o nosso testemunho esteja de acordo com a fé que professamos é preciso um empenho de nossa parte, particularmente nesse período, em conhecer e propagar aquilo que a Igreja colheu nestes dois mil anos de história, afinal, o mundo pede respostas cada vez mais racionais e acertadas. E além de podermos responder satisfatoriamente ao mundo, em recompensa a esse esforço e estudo estaremos aderindo a fé católica cada vez mais com inteligência e vontade.
Entre os principais meios, para se chegar a esse conhecimento da fé, o Papa cita os textos deixados em herança pelo Concílio Vaticano II, afirmando que: “é necessário fazê-los ler de forma que possam ser conhecidos e assimilados como textos qualificativos e normativos do Magistério.” Bento XVI fala fortemente sobre a importância do Concílio Vaticano II: “Sinto hoje ainda mais intensamente o dever de indicar o Concílio como a grande graça que beneficiou a Igreja no século XX”.
Também o Pontífice destacou a importância do Catecismo da Igreja Católica, Bento XVI considera-o como “subsídio precioso e indispensável. na sua própria estrutura, o Catecismo da Igreja Católica apresenta o desenvolvimento da fé até chegar aos grandes temas da vida diária. Ali se apresenta não uma teoria, mas o encontro com uma Pessoa que vive na Igreja”, afirmou o papa.
Enfim, devemos recorrer constantemente a esse documento, em nossas catequeses, em grupos de estudo e pastorais, como também na formação pessoal. Ainda, salienta o Papa que, sobretudo, o Ano da Fé é um “repassar a história da nossa fé” para “tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor”. Este, com certeza será uma período de celebrarmos a nossas certezas e princípios, firmar valores para descobrirmos cada vez mais a felicidade e a honra de estar na única e verdadeira Igreja de Cristo.
Entremos portanto, pela Porta da Fé.
Deus abençoe!
Sandro Arquejada - Canção Nova

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Pesquisa comprova que filhos são a felicidade do casal


Isso é o que prova uma pesquisa feita por cientistas de Glasgow, no Reino Unido
O que deixa você feliz – pensar no sorriso do seu filho, passar horas brincando com ele ou vendo aquele DVD no sofá pela 10ª vez? Pois uma pesquisa realizada em na Universidade de Glasgow, no Reino Unido, acaba de comprovar: casais que têm filhos são mais felizes. E quanto maior o número de filhos, maior é a satisfação.
O coordenador da pesquisa, Luis Angeles, acredita que o resultado é simples de entender: quando responderam sobre as coisas mais importantes de suas vidas, a maioria das pessoas casadas colocou os filhos no topo da lista. E a influência das crianças na satisfação dos pais está relacionada à maneira com que a família passa as horas de lazer e a satisfação da família com a vida social.
Confirma-se o ensinamento de Deus e da Igreja:
“A tarefa  fundamental da família é o serviço à vida. É realizar, através da história, a bênção originária do Criador, transmitindo a imagem divina pela geração de homem a homem. Fecundidade é o fruto e o sinal do amor conjugal, o testemunho vivo da plena doação recíproca dos esposos” (Familiaris Consortio, 28).
“O amor conjugal deve ser plenamente humano, exclusivo e aberto à nova vida” (GS, 50; HV, 11; FC, 29).
“Vede, os filhos são um dom de Deus: é uma recompensa o fruto das entranhas.
Tais como as flechas nas mãos do guerreiro, assim são os filhos gerados na juventude.
Feliz o homem que assim encheu sua aljava: não será confundido quando defender a sua causa contra seus inimigos à porta da cidade”.  (Sl 126,3-5)
“A Sagrada Escritura e a prática tradicional da Igreja vêem nas famílias numerosas um sinal da bênção divina e da generosidade dos pais”. (Cat.§ 2373).
“Os filhos são o dom mais excelente do Matrimônio e constituem um benefício máximo para os próprios pais” (§ 2378).
O Papa João Paulo II disse:
“Alguns perguntam-se se viver é bom ou se não teria sido melhor nem sequer ter nascido. Duvidam, portanto, da liceidade de chamar outros à vida, que talvez amaldiçoarão a sua existência num mundo cruel, cujos temores nem sequer são previsíveis. Outros pensam que são os únicos destinatários da técnica e excluem os demais, impondo-lhes meios contraceptivos ou técnicas ainda piores.
“Nasceu assim uma mentalidade contra a vida (anti-life mentality), como emerge de muitas questões atuais: pense-se, por exemplo, num certo pânico derivado dos estudos dos ecólogos e dos futurólogos sobre a demografia, que exageram, às vezes, o perigo do incremento demográfico para a qualidade da vida.
“Mas a Igreja crê firmemente que a vida humana, mesmo se débil e com sofrimento, é sempre um esplêndido dom do Deus da bondade. Contra o pessimismo e o egoísmo que obscurecem o mundo, a Igreja está do lado da vida” (Familiaris Consórtio, 30).
Disse Papa João Paulo II: “Não tenham medo da vida.”

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Mensagem do Dia: Só no Senhor encontramos repouso


Todos nós temos necessidade de ter alguém que se comprometa conosco, que abrace a nossa causa, defendendo-nos, ajudando-nos e cuidando de nós. Temos necessidade de ser amados e acolhidos, principalmente nos momentos de dificuldade.
Precisamos tomar consciência de que não estamos sozinhos, porque o próprio Senhor nos prometeu que estará conosco todos os dias da nossa vida, e está sempre ao nosso lado.
É a Ele que devemos recorrer sempre, porque está sempre a nos chamar: “Vinde a mim vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve” (Mateus 11, 28-30).
Descansemos em Jesus e deixemo-nos cuidar por Ele. Façamos um ato de entrega de todas as nossas preocupações e inquietações, porque o Senhor sabe como fazer e resolver todas as coisas.
Com confiança, aproximemo-nos do Senhor e oremos incessantemente ao longo deste dia:
Jesus, eu confio em Vós!

Luzia Santiago - Canção Nova

A Fé que nos Motiva


Irmãos e irmãs, o Evangelho nos causa admiração, encantamento e responsabilidade. Diz o Evangelho de São Lucas que as pessoas procuravam Jesus com grande ardor: “milhares de pessoas se reuniram, a ponto de uns pisarem os outros” (Lc 12,1-7). E Jesus procurava corresponder a todos, com a ajuda dos apóstolos e discípulos mais próximos.
Mas qual será o motivo de tanto esforço? Fanatismo? Mais um messianismo judaico? Ou uma reação própria de quem encontra um manancial no meio do deserto? Ele o é de fato e ainda mais: “Se alguém tiver sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura: Do seu interior manarão rios de água viva” (Jo 7,38).
Na sequência do registro bíblico, demonstra-se o quanto que o crescimento experimentado pelas pessoas com Jesus diferenciava do notório fermento dos fariseus – composto de hipocrisia – o qual nada comunica de esperança aos corações ressequidos. (cf. Lc 12,1).
Não convém esperarmos o dia do Juízo particular ou final para termos certezas profundas disto (v. 3), mas precisamos abraçar aquilo que é próprio deste tempo de graça proclamado e inaugurado pelo Papa Bento XVI: “o Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo”.
No mistério da Sua morte e ressurreição, Deus revelou plenamente o amor que salva e chama os homens à conversão de vida por meio da remissão dos pecados (cf. At 5,31). É tempo de voltarmo-nos à fonte da Água Viva com desejo de exclamar, na experiência, aquilo que os santos – como Santa Catarina de Sena – dizia: “O Senhor insaciavelmente me sacia!”. Isto porque os santos descobriram que no tempo a experiência de fé no Senhor precisa ser constante, ou seja, até a eternidade.
É o mesmo que dizer: “Conversão é e será para toda a vida!” Que bom, que graça! Que responsabilidade marcada pelo temor: “Vou mostrar-vos a quem deveis temer: temei aquele que, depois de tirar a vida, tem o poder de lançar-vos no inferno” (Lc 12,4). Mas motivada pelo amor, daquele que encontrou o Deus Verdadeiro, o qual nos conhece profundamente, valoriza as nossas escolhas e não nos quer amedrontar mas, na certeza de fé, afirmar que somos amados.
N’Ele encontramos o nosso real valor: “Até mesmo os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais” (v. 7). Portanto, o Ano da Fé precisa ser para nós – Igreja Católica – uma ótima oportunidade de testemunhar aos corações sedentos, a fonte única capaz de corresponder à sede de Céu presente em todos nós.
Tempo de testemunho, alegria e esperança, confiança e empenho: “com perseverança ao combate proposto, com o olhar fixo no autor e consumador de nossa fé, Jesus” (Heb 12,2).
Feliz Ano da Fé!
Padre Fernando Santamaria

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Como escolher um bom candidato?

Estamos num momento significativo na história da sociedade. Teremos de votar novamente, colocando em prática nosso direito de cidadãos brasileiros. Com isto, vamos escolher todos os nossos próximos representantes no poder executivo e legislativo dos diversos municípios.Cada eleito vai agir como nosso porta-voz e em nome do povo de seu município.

É hora de pensar em duas palavras decisivas: fé e fidelidade. Isto significa autenticidade, fato que não tem sido levado em conta em nosso país. Muitos políticos não são tementes a Deus, mas infiéis, carreiristas e não se colocam a serviço do bem comum. O povo sofre com isto e acaba assistindo às atitudes de desonestidade. O poder, verdadeiramente constituído, vem de Deus, mas isto passa pela ação livre dos eleitores. Significa que a autoridade escolhida não tem real poder se foi eleita por quem não tenha agido, na hora de votar, com plena liberdade. Comprar e vender o voto não significa liberdade plena, não é ato totalmente divino e não é voto com nobreza e consciência madura.


Todo candidato, nas eleições, procura se apresentar bem, com boa aparência e propósitos muito firmados. Mas acontece que há uma mentalidade de triunfo e muito individualista. Ela esconde interesses que não são os do povo. É como falar de fé sem obras, aparências que tentam convencer, mas privilegiam interesses próprios ou de grupos particulares.
Na verdade, ser porta-voz é ser luz para o povo. Isto é diferente de ser opressor, que tira a esperança e a alegria das pessoas. Por outro lado, o povo quase não acompanha nem é resistente diante das atitudes dos políticos eleitos. É cômodo ser passivo, porque agir supõe coragem e enfrentamento. Não podemos ser cristãos apenas de bons sentimentos e intenções, porque a fé exige fidelidade e compromisso bem definidos, principalmente nos momentos decisivos da sociedade. Não basta confessar a fé, como o fez Pedro diante de Cristo. Temos de enfrentar as diversidades e maldades que impedem a realização do bem. É um caminho de cruz, de maturidade e coragem.
Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba - MG

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

CENÁCULO DE PENTECOSTES - 40 anos de missão RCC RJ

Adquira sua pulseira conosco: Grupo de Oração Servos da luz - sábado 18h.
Local: Par. Nossa Senhª da Conceição - Porto Novo - SG
Tel.: 91803581 ( Daiane)
Paz e Fogo!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

"Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi" (João 15,16)



Falamos muito de vocação. Quando dizemos que alguém tem vocação, afinal
o que queremos dizer? A palavra vocação vem do verbo no latim "vocare"
(chama?). Assim vocação significa chamado. É, pois, um chamado de
Deus. Se há alguém que chama, deve haver outro que escuta
q responde.
A vida de todo ser humano é um dom de Deus. "Somos obra de Deus,
criados em Cristo Jesus" (Ef 2,10). Existimos, vivemos, pensamos, amamos, nos alegramos, sofremos,
nos relacionamos, conquistamos nossa liberdade diante do mundo que nos cerca e
diante de nós mesmos.
Não somos uma existência lançada ao absurdo. Somos criaturas de Deus.
Não existe homem que não seja convidado ou chamado por Deus a viver na
liberdade, que possa conviver, servir a Deus através do relacionamento
fraternal com os outros.


Você é uma vocação. Você é um chamado.


  • Textos bíblicos: Mateus 25,14-30; João 14, 5 - 7
    Leia estes textos com calma, um de cada vez, procurando trazê-los para a sua vida.
    Precisamos distinguir bem vocação de profissão, pois não são exatamente a mesma
    coisa. Veja o quadro abaixo e observe a distinção entre uma e outra:


Profissão

1 . aptidão ou escolha pessoal para exercer um trabalho
2. preocupação principal: o "ter", o sustento da vida
3. pode ser trocada
4. é exercida em determinadas horas
5. tem remuneração
6. tem aposentadoria
7. quando não é exercida, falta o necessário para viver
8. na profissão eu faço

Vocação

1. chamado de Deus para uma missão, que se origina na pessoa como reação-aspiração do ser
2. preocupação exclusiva: "o ser" , o amor e o serviço
3. é para sempre
4. é vivida 24 horas por dia
5. não tem remuneração ou salário
6. não tem aposentadoria
7. vive da providência divina
8. ha vocação eu vivo

A profissão dignifica a pessoa quando é exercida com amor, espírito de serviço
e responsabilidade. A vocação vivida na fidelidade e na alegria confere ao
exercício da profissão uma beleza particular, é o caminho de santidade.


(fonte: www.catequisar.com.br/texto/materia/especial/vocacao/04.htm)

Postado por:

Daiane C. Evangelista de Deus

(Coordenadora do G.O.Servos da Luz)


domingo, 12 de agosto de 2012

Profissão: Pai


Dar exemplo, dedicar tempo, rezar… a transmissão da fé aos filhos é uma tarefa que exige empenho.

Quando se busca educar na fé, não se deve separar a semente da doutrina da semente da piedade; é preciso unir o conhecimento com a virtude, a inteligência com os afetos. Neste campo, mais que em muitos outros, os pais e educadores devem cuidar do crescimento harmonioso dos filhos. Não bastam umas quantas práticas de piedade com um verniz de doutrina, nem uma doutrina que fortaleça a convicção de dar o culto devido a Deus, de tratar-lhe, de viver as exigências da mensagem cristã, de fazer apostolado. É preciso que a doutrina se faça vida, que resulte em determinações, que não seja algo desligado do dia a dia, que se converta em compromisso, que leve a amar Cristo e os demais.

Elemento insubstituível da educação é o exemplo concreto, o testemunho vivo dos pais: rezar com os filhos (ao levantar-se, ao deitar-se, ao abençoar os alimentos); dar a devida importância ao papel da fé no lar (prevendo a participação na Santa Missa durante as férias ou procurando lugares sadios – que não sejam dispersivos – para distrair-se) ; ensinar de forma natural a defender e transmitir sua fé, a difundir o amor a Jesus. “Assim, os pais infundem profundamente, no coração de seus filhos, deixando marcas que os acontecimentos posteriores da vida não conseguirão apagar”.

É necessário dedicar tempo aos filhos: o tempo é vida, e a vida – a de Cristo que vive no cristão – é o melhor que se lhes pode dar. Passear, organizar excursões, falar de suas preocupações, de seus conflitos. Na transmissão da fé, é preciso, sobretudo, “estar e rezar”; e se nos equivocarmos, pediremos perdão. Por outro lado, experimentar o perdão, o qual o leva a sentir que o amor que se lhes tem é incondicional.

Explica Bento XVI que os mais jovens, “desde que são pequenos, têm necessidade de Deus e capacidade de perceber Sua grandeza; sabem apreciar o valor da oração e dos ritos, assim como intuir a diferença entre o bem e o mal, acompanhando-os, portanto, na fé, desde a idade mais tenra”. Conseguir nos filhos a unidade no que se crê e o que se vive é um desafio que deve enfrentar evitando a improvisação, e com certa mentalidade profissional.

A educação na fé deve ser equilibrada e sistemática. Trata-se de transmitir uma mensagem de salvação, que afeta toda a pessoa e deve enraizar-se na cabeça e no coração de quem a recebe, ou seja, entre os quais mais queremos. Está em jogo a amizade que os filhos tenham com Jesus Cristo, tarefa que merece os melhores esforços. Deus conta com nosso interesse por fazer-lhes acessível à doutrina, para dar-lhes Sua graça e fixar-se em suas almas; por isso, o modo de comunicar não é algo acrescentado ou secundário à transmissão da fé, mas que pertence à sua dinâmica.

Para ser um bom médico não é suficiente atender os pacientes: há de estudar, ler, refletir, perguntar, investigar, assistir a congressos. Para sermos pais, temos de dedicar tempo e nos examinarmos sobre como melhorar no próprio trabalho educativo. Em nossa vida familiar saber é importante; o saber fazer é imprescindível e o querer fazer é determinante. Pode não ser fácil, porém convém sempre tirar alguns minutos do dia, ou umas horas nos períodos de férias, para dedicá-los à própria formação pedagógica.

Não faltam recursos que possam ajudar a este perfeccionismo: abundam os livros, vídeos e portais da internet bem orientados, nos quais os pais encontram ideias para educar melhor. Ademais, são especialmente eficazes os cursos de Orientação Familiar, que não só transmitem conhecimento ou técnicas, mas ajudam a percorrer o caminho da educação dos filhos e o da melhoria pessoal, matrimonial e familiar.

Conhecer com mais clareza as características próprias da idade dos filhos, assim como o ambiente no qual se movem seus iguais, forma parte do interesse normal por saber o que pensam, o que os move, o que os põe em dúvida. Em ultima análise, permita-se conhecê-los e isso facilitará educá-los de um modo mais consciente e responsável.

A. Aguiló

http://www.opusdei.org.br


Os Servos da Luz desejam um ótimo e feliz dia dos pais!!

sábado, 11 de agosto de 2012

Eliminando os maus vícios

Para manter-se fiel é preciso ser coerente


Nossa vida nem sempre está preparada para acolher novidades, projetos novos, etc. A vida pode ser comparada a um campo virgem; no momento em que se deseja plantar nele, é preciso prepará-lo bem. O agricultor, que somos nós, prepara o terreno, busca fertilizar a terra e só depois planta os grãos. Enquanto não era fértil, nada nele crescia, mas agora que o terreno é bom, nele também podem crescer sementes de outras plantas que não foram semeadas, que estavam ali antes do solo ser adubado e que colocam em risco a boa semente. Assim também acontece com um ideal.

Ao lado de um ideal, surgem também vícios e hábitos adquiridos antes dele, os quais, se não forem combatidos, acabam por ferir ou mesmo destruir todo o objetivo, todo o projeto e, por fim, toda a vida. Não é possível cultivar costumes de naturezas diversas no mesmo campo. No Evangelho de Mateus (Mt 13), encontramos a parábola do semeador e vemos os riscos que a semente corre para seu desenvolvimento, porque o terreno está cheio de hostilidades. Se os espinhos crescem ao lado da boa semente, podem vir a sufocá-la. O ideal, que é a semente, era boa; a terra era de boa qualidade e fertilizada, mas as pragas do campo terminaram por sufocar a semente.

O bom trigo não cresce onde os espinhos não são arrancados. Por isso, se não arrancamos de nós os hábitos contrários aos nossos projetos, eles acabarão sufocando aquilo que de bom estávamos cultivando. Ao lado de um ideal sempre crescem seus opostos; se algo é exigente, a preguiça e a distração logo se achegam como uma força contrária que impulsiona a abandonar tudo. Podemos ter os melhores projetos e propósitos, mas se não estivermos atentos às vozes contrárias que se insinuam, desorganizam nossa vida e enfraquecem nossas determinações, teremos nosso terreno, onde foi semeado o bom trigo, transformado em um grande matagal de espinhos; pior ainda quando se termina por apenas justificar a infidelidade e abandonar o terreno.

É sempre muito forte em nós um hábito antigo, um vício, etc. Se não ficarmos atentos, podemos, depois de ter trabalhado tanto, ter nosso terreno transformado em selva. Imagine tanto tempo e esforço investido em algo que, depois, termina em nada, porque faltou o último esforço. Parecendo com alguém que prepara um bolo e, depois, o deixa queimar no forno, perdendo, assim, os ingredientes e o esforço, ainda sobrando a fôrma para ser lavada.

Um exemplo disto nos dá São Paulo (1Cor 9,24-25): “Correi de tal maneira que conquisteis o prêmio. Todo atleta se impõe todo tipo de disciplina. Eles assim procedem para conseguir uma coroa corruptível. Quanto a nós, buscamos uma coroa incorruptível”.

Não se compreende alguém que, desejando um casamento feliz, não procura crescer nas qualidades necessárias para um bom matrimônio e termina por destruí-lo apenas por não ter lutado contra os hábitos incompatíveis a ele. Ou alguém que, num momento de dificuldade, não busca adequar seu jeito de ser ou comportamento, de tal forma que possa superar o problema. A boa disposição deve comportar a capacidade de privar-se daquilo que é menor que o ideal, de tal forma a poder conquistá-lo. Não é possível ficar com a melhor parte de tudo.

Para manter-se fiel e perseverante é preciso ser coerente. Quando se propõe uma meta, um ideal de vida e um crescimento é preciso limpar a alma do vício que lhe é contrário. Interessante que uma gota de veneno em um copo de água limpa torna toda a água um veneno; mesmo a proporção do mal sendo pequena, ele é sempre nocivo. É preciso escolher. Não pode haver incompatibilidade entre os ideais e os meios para atingi-los. Devemos rejeitar tudo que é incompatível com nosso ideal de vida para conseguirmos realizá-lo um dia. Uma vez que se deseja algo também é preciso desejar os meios corretos que conduzem a ele, mesmo que existam incômodos que, se rejeitados, conduziriam o ideal ao fracasso.

Deus os abençoe!

Padre Antônio Xavier - Comunidade Canção Nova
http://blog.cancaonova.com/padrexavier

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A Deus se ouve com o coração

Neste Salmo está o centro da voz de Deus, e quem diz isso é o próprio Senhor por meio do salmista: "Oxalá ouvísseis hoje a voz do Senhor: 'Não fecheis os vossos corações'" (Salmo 94).

Meus irmãos, está aqui uma revelação do Senhor: "Ouvi a minha voz, e segui adiante por todo o caminho que Eu vos indicar para serdes felizes" (Jeremias 7,23).

É uma infelicidade o fato de pensarmos que as leis divinas são um fardo para nos fazer infelizes. Por isso, o Senhor nos pede: “Não fecheis os vossos corações”. Aqui, Deus não fala de ouvidos, mas de coração, porque a Ele se ouve com o coração. Por isso é preciso tê-lo cada vez mais aberto, mais dócil, porque é assim, com essa docilidade, que o Senhor vai nos falar e vamos conseguir ouvi-Lo. Ele está nos indicando o caminho, e se o seguirmos seremos felizes.

Tudo o que o Senhor nos ensina, precisamos passar para todas as outras pessoas. Mas se elas não quiserem nos ouvir, temos de rezar por elas, pedindo que o Espírito Santo as ilumine para que ouçam a voz do Senhor e vivam segundo a vontade divina.

"Senhor, tira a surdez do coração de cada um de nós, e, ao pedir isso por nós, pedimos também pelos nossos. Tira a dureza e a desobediência do nosso coração. O que eu peço por mim, Senhor, peço pelos meus, para que eles sejam felizes e para que, na nossa casa, sejamos felizes e ajudemos os outros a serem também".

Irmãos, o Senhor está nos mostrando o segredo da felicidade: ouvir a voz d'Ele e seguir esse caminho. "Mas eles não ouviram e não prestaram atenção; ao contrário, seguindo as más inclinações do coração, andaram para trás e não para a frente" (Jeremias 7,24).

Qualquer pessoa, qualquer família, qualquer nação que não ouve a voz do Senhor ao invés de andar para frente, vai andar para trás. Essas não são palavras dos padres nem do Santo Padre, são do próprio Deus.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Palavra de Deus na tela do seu celular!



Tecnologia a serviço da evangelização! Já imaginou ter a Bíblia no seu celular? Excelente para você poder levar a palavra de Deus para todos os lugares com bastante praticidade. Essa versão agora é feita para todos os tipos de celulares!










http://www.rccregiaobarueri.net/news/biblia-ave-maria-para-celular/


É só acessar o link acima e clicar no quadrado branco. Pronto, agora você só precisa passar para o celular e usar.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Nota da CNBB sobre o aborto de Feto “Anencefálico”

Referente ao julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar.

Os princípios da “inviolabilidade do direito à vida”, da “dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal), referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas.

Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!

A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe. Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção

Ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos, éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja.

A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável.

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19).

Cardeal Raymundo Damasceno Assis

Arcebispo de Aparecida

Presidente da CNBB

Leonardo Ulrich Steiner

Bispo Auxiliar de Brasília

Secretário Geral da CNBB

quinta-feira, 22 de março de 2012

Eleições 2012: leia carta do Ministério Fé e Política

Em outubro deste ano, acontecem em todo o Brasil eleições municipais. Durante o pleito, serão escolhidos os cidadãos que ocuparão os cargos de vereadores e prefeitos.

No ano de 2009, o Conselho Nacional da RCCBRASIL, através do Ministério Fé e Política, publicou uma instrução normativa a ser seguida pelos conselhos diocesanos, estaduais e nacional que regulamenta a ação do Ministério e da RCC durante as eleições.

Uma das decisões, sobre o processo de acompanhamento das eleições, decide que as metodologias a serem adotadas devem ser discernidas até o ano anterior ao pleito. Caso contrário, o processo de acompanhamento não pode acontecer.

Leia abaixo o texto completo da carta, redigida pelo coordenador nacional do Ministério Fé e Política, Sérgio Zavaris sobre o assunto:

Carta Aberta aos membros do Movimento

Amados irmãos em Cristo:

Com vistas ao constante aprimoramento das ações que norteiam os trabalhos desenvolvidos pelo Ministério de Fé & Política, em razão da complexidade dos problemas enfrentados em nosso país continental e face ao zelo para com as diretrizes estabelecidas por este Conselho, cumpre reafirmarmos a necessidade de rigorosa observância da Instrução Normativa nº 01/2009 para o pleito eleitoral em 2012.

Em especial, no que se refere aos prazos instituídos para o acompanhamento do processo eleitoral, salienta-se o que estabelece o artigo 4º: “Até o final do ano que antecede o ano de eleições, cada Conselho, através de discernimento, manifestará sua decisão para o período eleitoral seguinte. Tal decisão deverá ser registrada em ata assinada pelos conselheiros que estiverem presentes ao discernimento.”

Neste sentido, o conselho que não cumpriu tal determinação ainda em 2011 não poderá encaminhar processo de acompanhamento do pleito eleitoral, sob pena de comprometer os princípios fundamentais norteadores da ação do movimento: unidade, identidade e missão, conforme o I Fórum da RCC e traduzidos no artigo 6º da Instrução Normativa acima referida:

“Em conformidade com a vocação da RCC e todas as orientações estabelecidas no seio do Movimento, recomenda-se que as decisões tomadas em Conselho não sejam objetos tão somente de vontade humana, mas sim o resultado de oração, jejum, adoração, escuta e discernimento.
§ 1º Acima de tudo, recomenda-se prudência e responsabilidade para iniciar uma atuação no campo do apoio político.”

Lorena/SP, 25 de janeiro de 2012.

Reunião do Conselho Nacional

SÉRGIO CARLOS ZAVARIS
Coordenador Nacional do Ministério Fé e Política da RCCBRASIL

sábado, 3 de março de 2012

Viver a Quaresma com o espírito novo

Estamos chegando no segundo domingo da Quaresma, entre tantas coisas que aprendemos neste tempo se destaca o amor ao irmão. No tempo quaresmal a tradição cristã nos propõe algumas práticas penitenciais, que devem ser realizadas com um espírito novo, principalmente com humildade. A Quaresma é tempo de nos dedicarmos mais à oração, momentos de estarmos unidos à Palavra de Deus.

Vimos na liturgia de domingo passado que a Palavra de Deus é um caminho para conhecermos melhor Jesus, além da leitura da Palavra de Deus, a Igreja nos ensina alguns outros caminhos de aproximação com o Senhor, os quais devem ser vividos com bastante empenho, principalmente na Quaresma. Dentre estes se destacam a prática penitencial – confissão, a Via-Sacra, que é um excelente exercício piedoso de encontro com os mistérios da Paixão de Jesus, a reza do terço, a oração em grupos, e é tempo de nos aprofundarmos nas sugestões da Campanha da Fraternidade. Estas são algumas dicas que a Igreja nos dá para nos prepararmos devidamente para a Páscoa do Senhor.

A Quaresma deste ano nos convida a mergulharmos, sobretudo, a partir da Campanha da Fraternidade, na temática da Fraternidade e Saúde Pública, e lema "Que a saúde se difunda sobre a terra!" (cf. Eclo, 38,8). Sendo assim, é um dever do Estado e um direito do cidadão ter acesso à Saúde Pública, pois esta é um direito fundamental, porém, para isso todos os cidadãos devem se empenhar a fim de que os homens tenham a oportunidade de gozar de tal direito.

O Evangelho nos indica três práticas: a oração, a esmola e o jejum como instrumentos de santificação do homem. A oração nos aproxima pela meditação dos mistérios da vida de Jesus; a esmola abre-nos ao outro, à caridade cristã, e o jejum, que infelizmente não está muito em voga ultimamente, tem a finalidade de mortificar nossos instintos e abrir o nosso coração ao outro.

Uma boa sugestão é oferecermos o que poupamos na Quaresma ao Fundo de Solidariedade da Campanha da Fraternidade, os recursos arrecadados por eles serão destinados aos projetos relativos à Campanha da Fraternidade. Destaco a importância dos pais educarem seus filhos para a renúncia a fim de que estes se abram à solidariedade e à partilha.

Meus irmãos, na primeira leitura vimos o Senhor que salva Noé das águas do dilúvio, na segunda leitura vimos as águas como instrumento para o batismo, e no Evangelho encontramos Jesus sendo levado pelo Espírito ao deserto, sendo tentado, mas superando pelo poder da oração e, posteriormente, começando o tempo definitivo da salvação, ordenando a conversão. Portanto, Jesus afirma que o tempo definitivo se completará em Sua segunda vinda, mas agora é o tempo favorável, por isso a ordem de Cristo é: convertei-vos e crede no Evangelho, buscando a vontade de Deus. O Reino de Deus acontece quando os homens fazem a vontade de Deus.

Enfim, a Quaresma é tempo de conversão, de amor a Deus e a próximo, tempo de procurar a vontade de Deus a todo instante. Que a Campanha da Fraternidade possa despertar, a partir de uma reflexão a respeito da Saúde Pública, a produção dos frutos que a Igreja deseja em todo o Brasil.

Desta forma, desejo que a vida seja melhor para todos, desejo que nossos enfermos possam gozar de uma melhor qualidade de atendimento, desejo, por fim, que os políticos e os agentes de pastorais se dediquem a uma séria reflexão, e principalmente com relação à prática de políticas públicas que atendam devidamente os cidadãos.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida (SP)

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O homem de fé é um luzeiro no mundo

Neste fim de semana a Comunidade Canção Nova celebrou muitas festas, e uma dessas comemorações se deu com o júbilo das Bodas de Prata do casamento de Dunga e Neia, ambos missionários dessa obra. Durante a festa, eles mostraram aos convidados um vídeo com fotos de sua história, de seus familiares e de amigos, pessoas que marcaram suas vidas.

Estou lhes contando sobre esse acontecimento, pois está relacionado com a passagem bíblica de hoje. O Senhor nos preparou uma festa, na qual é preciso celebrar, pois não é momento de tristeza ou de murmuração. É o Senhor quem nos convida para a festa e nos diz: “Já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!”. Só falta você.

Irmãos, a passagem bíblica de hoje nos ensina que a vida com Deus precisa ser vivida nesta dinâmica da esperança e da fé. Mas também é verdade que carregamos a cruz todos os dias, pois há muitos desafios para peregrinar nesta vida da fé, muitas são as adversidades, os obstáculos. No entanto, a caminhada com Deus não deve ser feita na tristeza ou de cabeça baixa porque carregamos a cruz que nos leva para a festa.

Há uma festa preparada para nós, e a cruz que carregamos é tão somente o convite, o passaporte para adentrarmos na celebração. O Senhor nos diz hoje que tudo está pronto para a comemoração. Trata-se de uma questão de escolha, pois alguns dos convidados foram indiferentes, outros ficaram preocupados com o seu campo, alguns deles foram cuidar de seus negócios, outros ainda usaram de violência. Então, o Senhor, ao ver a rejeição ao convite feito por Ele, vai à cidade e convida bons e maus.

Deus já investiu tudo para salvar os Seus filhos, mas o inimigo do Senhor tem a cada dia nos roubado desta vida com Deus. O Senhor vai atrás de cada um de Seus filhos, e tem feito isso todos os dias sem medir esforços. Essa festa é um ato dessa generosidade de Deus Pai para resgatar Seus filhos. Nosso Deus não é um Deus impotente. Ele tem feito muito para salvar Seus filhos.

Entretanto, é preciso estar com o traje certo para participar dessa festa, como nos alerta a Palavra de Deus hoje. E esse traje é aquilo que São Paulo escreve na Carta aos Colossenses: “Revesti-vos do homem novo”, ou seja, a nossa fé. Um cristão sem fé destoa e passa a vida sem se encaixar no ambiente e nas coisas ao redor.

Deus nos convida para uma festa, e porque somos chamados e convidados para estar nessa celebração do Senhor, precisamos estar com o traje da fé. Somente a fé nos faz felizes de dentro para fora.


Alexandre Oliveira

Missionário da Comunidade Canção Nova

Transcrição e adaptação: Rita Bueno

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Servos da Luz Esporte: Tim Tebow, o Zagueiro de Deus


"Você pode ser decepcionado, mas você ainda pode honrar a Deus na maneira como lida com essas coisas", disse o quarterback 24 anos.

Tim Tebow é a nova estrela do futebol americano e um dos astros do esporte mais comentados do momento. Há algumas semanas, o quarterback do Denver Broncos viu seu time perder para o New England Patriots por 45-10.

Ele, que recebeu o apelido de “quarterback de Deus” quando ainda jogava na liga universitária, mostrou ser um cristão maduro e consegue manter-se firme mesmo nas adversidades. Em uma entrevista nesta semana declarou “ganhando ou perdendo, é importante dar glória a Deus”.

Tebow percebe que a derrota de sua equipe pode lhe dar um novo foco sobre o que Deus está fazendo em sua vida. Reconhecendo a superioridade do Patriots, felicitou-os pela vitória e disse “Estou triste e ainda sinto a dor da derrota. Mesmo decepcionado, você ainda pode honrar a Deus na maneira como lida com essas coisas”.

O jovem atleta de 24 anos é filho de missionários e tem chamado a atenção da mídia tanto por seu desempenho dentro de campo quanto pelas suas declarações fora dele. Ao anunciar que continuava virgem, ignorou uma enxurrada de convites de pretendentes e ouviu de líderes cristãos importantes os parabéns por sua postura.

Mais do que isso, a media de lançamentos de Tebow na temporada 31,6 jardas e os lançamentos que totalizaram 316 jardas no jogo contra o Steelres fizeram com o que a expressão “316” fosse uma das mais procuradas no Google durante dois dias.

Aproveitando-se desse fato, ministérios como o de Billy Graham e o Focus on the Family registram que várias pessoas aceitaram Jesus ao visitar seus sites fazendo buscas pelo termo ou por assistir o comercial de 40 segundos, feito em “homenagem” a Tebow, onde crianças recitavam o versículo de João 3:16.

Segundo uma pesquisa sobre popularidade nos esportes, realizada pelo canal ESPN, o quarterback carismático do Denver Broncos ficou à frente da estrela dos Lakers, Kobe Bryant, e dos quarterbacks Aaron Rodgers (Packers), Peyton Manning (Colts ) e Tom Brady (Patriots).

A rede CBS Sports o convidou para ser parte da sua equipe e servir como comentarista nos últimosjogos da temporada. O deputado democrata Sal Pace, do Colorado, enviou uma carta aberta para Tebow, convidando-lhe para fazer a oração matinal na reunião matinal que participam os legisladores evangélicos antes de começar a trabalhar. “Você tem inspirado o Colorado e inspirado os Estados Unidos”, disse Pace na carta.

Seu sucesso repentino é curioso em um país fascinado pelos vencedores. Afinal, Tebow não tem nenhum grande prêmio em sua incipiente carreira profissional. Uma enquete recente, mostrou que quase 43% das pessoas atribuíam o seu sucesso a uma “intervenção divina”.

O jornalista Aurelio Moreno escreveu um artigo para o jornal The Sentinel, do Sul da Flórida, explicando como vê o sucesso do jogador: “Mesmo tendo ficado de fora das finais… Este é o prêmio para a decência e a pureza moral e espiritual em uma sociedade competitiva onde no esporte em geral os bons são esquecidos, enquanto os ‘bad boys’ desfrutam de contratos milionários e recebem o culto profano de um povo injusto ou simplesmente ignorante por causa de seus valores distorcidos”.

Traduzido e adaptado de Notícia Cristiana e CBN

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/astro-do-esporte-tim-tebow-declara-ganhando-ou-perdendo-devo-dar-gloria-a-deus/

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

RETIRO DE CARNAVAL 2012


TEMA: O SENHOR É MEU PASTOR E NADA ME FALTARÁ”

Local: Rincão do Senhor (Rincão do Pe Dé)
Estrada do Rocha, XX – Água Mineral – S. Gonçalo/RJ

*Todos os dias Início as 9h e término com a Santa Missa as 17h
*Tragam suas Crianças: teremos Ministério Infantil, com dinâmicas e muitas brincadeiras
*Bloco Bola de fogo, todos os dias as 14 as 15h

Almoço no local

LOUVOR – ADORAÇÃO – PREGAÇÃO
Presenças confirmadas: Pe Wellington; Pe Sérgio; Pe Cadu; Pe Leandro Freire; Pe André Luis e Ricardo Emílio (Coordenador Estadual da RCC)

Maiores Informações: 8855-9411

A misericórdia humana e a divina

“‘Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia’. É suave a palavra misericórdia, meus irmãos. E se a palavra assim é, o que não será a realidade?

Apesar de todos a desejarem, não agem de modo a merecer recebê-la, o que é mau. De fato, todos querem receber a misericórdia, mas poucos querem dá-la.

Ó homem, com que coragem queres pedir aquilo que finges dar! Deve, portanto, conceder misericórdia aqui na terra quem espera recebê-la no céu. Por isso, irmãos caríssimos, já que todos queremos misericórdia, tenhamo-la por padroeira neste mundo, para que nos liberte no futuro. Há no céu uma misericórdia a que se chega pelas misericórdias terrenas. A Sagrada Escritura assim diz: ‘Senhor, no céu, tua misericórdia’.

Qual é a misericórdia humana? Aquela, é claro, que te faz olhar para as misérias dos pobres. E a misericórdia celeste? Certamente a que concede o perdão dos pecados” (São Cesário de Arles, bispo).

Peçamos, hoje, ao Senhor, a graça de sermos misericordiosos, principalmente com os mais necessitados dessa graça.

Jesus, eu confio em Vós!