sexta-feira, 24 de agosto de 2012

CENÁCULO DE PENTECOSTES - 40 anos de missão RCC RJ

Adquira sua pulseira conosco: Grupo de Oração Servos da luz - sábado 18h.
Local: Par. Nossa Senhª da Conceição - Porto Novo - SG
Tel.: 91803581 ( Daiane)
Paz e Fogo!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

"Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi" (João 15,16)



Falamos muito de vocação. Quando dizemos que alguém tem vocação, afinal
o que queremos dizer? A palavra vocação vem do verbo no latim "vocare"
(chama?). Assim vocação significa chamado. É, pois, um chamado de
Deus. Se há alguém que chama, deve haver outro que escuta
q responde.
A vida de todo ser humano é um dom de Deus. "Somos obra de Deus,
criados em Cristo Jesus" (Ef 2,10). Existimos, vivemos, pensamos, amamos, nos alegramos, sofremos,
nos relacionamos, conquistamos nossa liberdade diante do mundo que nos cerca e
diante de nós mesmos.
Não somos uma existência lançada ao absurdo. Somos criaturas de Deus.
Não existe homem que não seja convidado ou chamado por Deus a viver na
liberdade, que possa conviver, servir a Deus através do relacionamento
fraternal com os outros.


Você é uma vocação. Você é um chamado.


  • Textos bíblicos: Mateus 25,14-30; João 14, 5 - 7
    Leia estes textos com calma, um de cada vez, procurando trazê-los para a sua vida.
    Precisamos distinguir bem vocação de profissão, pois não são exatamente a mesma
    coisa. Veja o quadro abaixo e observe a distinção entre uma e outra:


Profissão

1 . aptidão ou escolha pessoal para exercer um trabalho
2. preocupação principal: o "ter", o sustento da vida
3. pode ser trocada
4. é exercida em determinadas horas
5. tem remuneração
6. tem aposentadoria
7. quando não é exercida, falta o necessário para viver
8. na profissão eu faço

Vocação

1. chamado de Deus para uma missão, que se origina na pessoa como reação-aspiração do ser
2. preocupação exclusiva: "o ser" , o amor e o serviço
3. é para sempre
4. é vivida 24 horas por dia
5. não tem remuneração ou salário
6. não tem aposentadoria
7. vive da providência divina
8. ha vocação eu vivo

A profissão dignifica a pessoa quando é exercida com amor, espírito de serviço
e responsabilidade. A vocação vivida na fidelidade e na alegria confere ao
exercício da profissão uma beleza particular, é o caminho de santidade.


(fonte: www.catequisar.com.br/texto/materia/especial/vocacao/04.htm)

Postado por:

Daiane C. Evangelista de Deus

(Coordenadora do G.O.Servos da Luz)


domingo, 12 de agosto de 2012

Profissão: Pai


Dar exemplo, dedicar tempo, rezar… a transmissão da fé aos filhos é uma tarefa que exige empenho.

Quando se busca educar na fé, não se deve separar a semente da doutrina da semente da piedade; é preciso unir o conhecimento com a virtude, a inteligência com os afetos. Neste campo, mais que em muitos outros, os pais e educadores devem cuidar do crescimento harmonioso dos filhos. Não bastam umas quantas práticas de piedade com um verniz de doutrina, nem uma doutrina que fortaleça a convicção de dar o culto devido a Deus, de tratar-lhe, de viver as exigências da mensagem cristã, de fazer apostolado. É preciso que a doutrina se faça vida, que resulte em determinações, que não seja algo desligado do dia a dia, que se converta em compromisso, que leve a amar Cristo e os demais.

Elemento insubstituível da educação é o exemplo concreto, o testemunho vivo dos pais: rezar com os filhos (ao levantar-se, ao deitar-se, ao abençoar os alimentos); dar a devida importância ao papel da fé no lar (prevendo a participação na Santa Missa durante as férias ou procurando lugares sadios – que não sejam dispersivos – para distrair-se) ; ensinar de forma natural a defender e transmitir sua fé, a difundir o amor a Jesus. “Assim, os pais infundem profundamente, no coração de seus filhos, deixando marcas que os acontecimentos posteriores da vida não conseguirão apagar”.

É necessário dedicar tempo aos filhos: o tempo é vida, e a vida – a de Cristo que vive no cristão – é o melhor que se lhes pode dar. Passear, organizar excursões, falar de suas preocupações, de seus conflitos. Na transmissão da fé, é preciso, sobretudo, “estar e rezar”; e se nos equivocarmos, pediremos perdão. Por outro lado, experimentar o perdão, o qual o leva a sentir que o amor que se lhes tem é incondicional.

Explica Bento XVI que os mais jovens, “desde que são pequenos, têm necessidade de Deus e capacidade de perceber Sua grandeza; sabem apreciar o valor da oração e dos ritos, assim como intuir a diferença entre o bem e o mal, acompanhando-os, portanto, na fé, desde a idade mais tenra”. Conseguir nos filhos a unidade no que se crê e o que se vive é um desafio que deve enfrentar evitando a improvisação, e com certa mentalidade profissional.

A educação na fé deve ser equilibrada e sistemática. Trata-se de transmitir uma mensagem de salvação, que afeta toda a pessoa e deve enraizar-se na cabeça e no coração de quem a recebe, ou seja, entre os quais mais queremos. Está em jogo a amizade que os filhos tenham com Jesus Cristo, tarefa que merece os melhores esforços. Deus conta com nosso interesse por fazer-lhes acessível à doutrina, para dar-lhes Sua graça e fixar-se em suas almas; por isso, o modo de comunicar não é algo acrescentado ou secundário à transmissão da fé, mas que pertence à sua dinâmica.

Para ser um bom médico não é suficiente atender os pacientes: há de estudar, ler, refletir, perguntar, investigar, assistir a congressos. Para sermos pais, temos de dedicar tempo e nos examinarmos sobre como melhorar no próprio trabalho educativo. Em nossa vida familiar saber é importante; o saber fazer é imprescindível e o querer fazer é determinante. Pode não ser fácil, porém convém sempre tirar alguns minutos do dia, ou umas horas nos períodos de férias, para dedicá-los à própria formação pedagógica.

Não faltam recursos que possam ajudar a este perfeccionismo: abundam os livros, vídeos e portais da internet bem orientados, nos quais os pais encontram ideias para educar melhor. Ademais, são especialmente eficazes os cursos de Orientação Familiar, que não só transmitem conhecimento ou técnicas, mas ajudam a percorrer o caminho da educação dos filhos e o da melhoria pessoal, matrimonial e familiar.

Conhecer com mais clareza as características próprias da idade dos filhos, assim como o ambiente no qual se movem seus iguais, forma parte do interesse normal por saber o que pensam, o que os move, o que os põe em dúvida. Em ultima análise, permita-se conhecê-los e isso facilitará educá-los de um modo mais consciente e responsável.

A. Aguiló

http://www.opusdei.org.br


Os Servos da Luz desejam um ótimo e feliz dia dos pais!!

sábado, 11 de agosto de 2012

Eliminando os maus vícios

Para manter-se fiel é preciso ser coerente


Nossa vida nem sempre está preparada para acolher novidades, projetos novos, etc. A vida pode ser comparada a um campo virgem; no momento em que se deseja plantar nele, é preciso prepará-lo bem. O agricultor, que somos nós, prepara o terreno, busca fertilizar a terra e só depois planta os grãos. Enquanto não era fértil, nada nele crescia, mas agora que o terreno é bom, nele também podem crescer sementes de outras plantas que não foram semeadas, que estavam ali antes do solo ser adubado e que colocam em risco a boa semente. Assim também acontece com um ideal.

Ao lado de um ideal, surgem também vícios e hábitos adquiridos antes dele, os quais, se não forem combatidos, acabam por ferir ou mesmo destruir todo o objetivo, todo o projeto e, por fim, toda a vida. Não é possível cultivar costumes de naturezas diversas no mesmo campo. No Evangelho de Mateus (Mt 13), encontramos a parábola do semeador e vemos os riscos que a semente corre para seu desenvolvimento, porque o terreno está cheio de hostilidades. Se os espinhos crescem ao lado da boa semente, podem vir a sufocá-la. O ideal, que é a semente, era boa; a terra era de boa qualidade e fertilizada, mas as pragas do campo terminaram por sufocar a semente.

O bom trigo não cresce onde os espinhos não são arrancados. Por isso, se não arrancamos de nós os hábitos contrários aos nossos projetos, eles acabarão sufocando aquilo que de bom estávamos cultivando. Ao lado de um ideal sempre crescem seus opostos; se algo é exigente, a preguiça e a distração logo se achegam como uma força contrária que impulsiona a abandonar tudo. Podemos ter os melhores projetos e propósitos, mas se não estivermos atentos às vozes contrárias que se insinuam, desorganizam nossa vida e enfraquecem nossas determinações, teremos nosso terreno, onde foi semeado o bom trigo, transformado em um grande matagal de espinhos; pior ainda quando se termina por apenas justificar a infidelidade e abandonar o terreno.

É sempre muito forte em nós um hábito antigo, um vício, etc. Se não ficarmos atentos, podemos, depois de ter trabalhado tanto, ter nosso terreno transformado em selva. Imagine tanto tempo e esforço investido em algo que, depois, termina em nada, porque faltou o último esforço. Parecendo com alguém que prepara um bolo e, depois, o deixa queimar no forno, perdendo, assim, os ingredientes e o esforço, ainda sobrando a fôrma para ser lavada.

Um exemplo disto nos dá São Paulo (1Cor 9,24-25): “Correi de tal maneira que conquisteis o prêmio. Todo atleta se impõe todo tipo de disciplina. Eles assim procedem para conseguir uma coroa corruptível. Quanto a nós, buscamos uma coroa incorruptível”.

Não se compreende alguém que, desejando um casamento feliz, não procura crescer nas qualidades necessárias para um bom matrimônio e termina por destruí-lo apenas por não ter lutado contra os hábitos incompatíveis a ele. Ou alguém que, num momento de dificuldade, não busca adequar seu jeito de ser ou comportamento, de tal forma que possa superar o problema. A boa disposição deve comportar a capacidade de privar-se daquilo que é menor que o ideal, de tal forma a poder conquistá-lo. Não é possível ficar com a melhor parte de tudo.

Para manter-se fiel e perseverante é preciso ser coerente. Quando se propõe uma meta, um ideal de vida e um crescimento é preciso limpar a alma do vício que lhe é contrário. Interessante que uma gota de veneno em um copo de água limpa torna toda a água um veneno; mesmo a proporção do mal sendo pequena, ele é sempre nocivo. É preciso escolher. Não pode haver incompatibilidade entre os ideais e os meios para atingi-los. Devemos rejeitar tudo que é incompatível com nosso ideal de vida para conseguirmos realizá-lo um dia. Uma vez que se deseja algo também é preciso desejar os meios corretos que conduzem a ele, mesmo que existam incômodos que, se rejeitados, conduziriam o ideal ao fracasso.

Deus os abençoe!

Padre Antônio Xavier - Comunidade Canção Nova
http://blog.cancaonova.com/padrexavier

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A Deus se ouve com o coração

Neste Salmo está o centro da voz de Deus, e quem diz isso é o próprio Senhor por meio do salmista: "Oxalá ouvísseis hoje a voz do Senhor: 'Não fecheis os vossos corações'" (Salmo 94).

Meus irmãos, está aqui uma revelação do Senhor: "Ouvi a minha voz, e segui adiante por todo o caminho que Eu vos indicar para serdes felizes" (Jeremias 7,23).

É uma infelicidade o fato de pensarmos que as leis divinas são um fardo para nos fazer infelizes. Por isso, o Senhor nos pede: “Não fecheis os vossos corações”. Aqui, Deus não fala de ouvidos, mas de coração, porque a Ele se ouve com o coração. Por isso é preciso tê-lo cada vez mais aberto, mais dócil, porque é assim, com essa docilidade, que o Senhor vai nos falar e vamos conseguir ouvi-Lo. Ele está nos indicando o caminho, e se o seguirmos seremos felizes.

Tudo o que o Senhor nos ensina, precisamos passar para todas as outras pessoas. Mas se elas não quiserem nos ouvir, temos de rezar por elas, pedindo que o Espírito Santo as ilumine para que ouçam a voz do Senhor e vivam segundo a vontade divina.

"Senhor, tira a surdez do coração de cada um de nós, e, ao pedir isso por nós, pedimos também pelos nossos. Tira a dureza e a desobediência do nosso coração. O que eu peço por mim, Senhor, peço pelos meus, para que eles sejam felizes e para que, na nossa casa, sejamos felizes e ajudemos os outros a serem também".

Irmãos, o Senhor está nos mostrando o segredo da felicidade: ouvir a voz d'Ele e seguir esse caminho. "Mas eles não ouviram e não prestaram atenção; ao contrário, seguindo as más inclinações do coração, andaram para trás e não para a frente" (Jeremias 7,24).

Qualquer pessoa, qualquer família, qualquer nação que não ouve a voz do Senhor ao invés de andar para frente, vai andar para trás. Essas não são palavras dos padres nem do Santo Padre, são do próprio Deus.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova