sábado, 9 de março de 2013

Católicos do Brasil e do mundo rezam pela eleição do novo Papa

Enquanto a fumaça branca da Capela Sistina não sobe aos céus, muitas orações já têm sido elevadas a Deus em favor da eleição do novo Pontífice. Fiéis de todas as partes do mundo imploram a Deus o sucessor de Pedro. Entre os orantes estão diversas dioceses espalhadas pelo Brasil que promovem momentos de oração, Missas, vigílias e outras iniciativas em prol do Conclave.
A Diocese de Campinas realiza a Vigília Eucarística pela eleição do novo Sumo Pontífice, na próxima quarta-feira, 6. O momento de intercessão tem início às 8h15 com a celebração da Eucaristia, seguida de adoração ao Santíssimo Sacramento.
Na próxima segunda-feira, 11, todas as paróquias da Arquidiocese de Juiz de Fora irão celebrar a Eucarística na intenção do Conclave. A Missa a ser celebrada é própria do período de Sé vacante, conforme informou a Cúria Metropolitana da Arquidiocese. As iniciativas são orientações do Arcebispo Dom Gil Antônio, que tem recomendado a todas as paróquias a promoção destes momentos de intercessão.
Jovens da Arquidiocese de Belo Horizonte vão realizar uma vigília de oração no dia 15 de março, às 22h, no Santuário Arquidiocesano de Adoração Perpétua – Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem. Na programação, estão previstas Missa e Adoração ao Santíssimo Sacramento.
Na Arquidiocese de Natal, o arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha, orientou – por meio de carta – aos párocos e membros de sua comunidade eclesial:
“O espírito de comunhão, especialmente durante esse tempo litúrgico da Quaresma, torne fértil o ambiente de nossas comunidades para a tomada de iniciativas, como a celebração da Missa pela eleição do novo Papa, a Adoração ao Santíssimo Sacramento, a exortação aos fiéis para mais aprofundado conhecimento sobre o ministério do Papa, e nos coloque em estreita união com os cardeais brasileiros eleitores: Dom Raymundo Damasceno, Dom Odilo Scherer, Dom Geraldo Majella Agnello, Dom Claudio Hummes e Dom João Braz de Aviz.”
Na Diocese de Roma, três monjas contemplativas, vindas do México, foram autorizadas a saírem da clausura para se revesarem em oração na capela da Basílica de São Pedro, no Vaticano, durante os trabalhos do Colégio Cardinalício e do Conclave. Leia mais…
Estas são apenas algumas das inúmeras iniciativas que acontecem pelo Brasil e pelo mundo para que os cardeais escolham o novo Papa segundo a inspiração de Deus.
Durante o período da Sede vacante, os fiéis são convidados a unirem-se em oração e a “implorar de Deus o novo Papa como dom da sua bondade e providência”. A orientação parte da Constituição Universi Dominici Greci, escrita pelo Papa Beato João Paulo II, em fevereiro de 1992.
Nesta constituição, o Santo Padre estabelece que em todas as cidades se “elevem humildes e instantes preces ao Senhor (cf. Mt 21,22; Mc11,24), para que ilumine o espírito dos eleitores e os torne de tal maneira concordes na sua missão, que se obtenha uma rápida, unânime e frutuosa eleição, como o exigem a salvação das almas e o bem de todo o Povo de Deus”.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Você sabe como funciona o conclave?

O fechamento da Capela Sistina  acontece para iniciar os preparativos do local para o Conclave A Capela Sistina, no Vaticano, já está fechada ao público a partir da última terça-feira, 5, para iniciar os preparativos do Conclave. É nela que acontecem as votações para a eleição do Papa, eleição da qual vão participar 115 cardeais, sendo que 110 deles já estão em Roma.
A partir de hoje estão restritos para o público o percurso dos Museus do Vaticano que incluem a Capela Sistina, o Apartamento Borgia e a Coleção de Arte Religiosa Contemporânea.
A preparação da Capela Sistina é uma das etapas para o início do Conclave. Além disso, os cardeais estão se reunindo desde ontem, 4, nas chamadas Congregações Gerais, para definir alguns aspectos referentes à eleição do novo Pontífice.

Fonte: Cancaonova.com.br

terça-feira, 5 de março de 2013

O Trono de Pedro está vago! E agora?

 Saiba o que acontece durante a Sé vacante, o que os católicos devem fazer neste período e como fica a menção do Papa durante a Missa

"A Igreja está unida [...] e implora de Deus o novo Papa como dom da sua bondade e providência"


A partir das 20h (Roma) da quinta-feira passada, 28, a Igreja Católica iniciou seu período de vacância, devido à renúncia do Sumo Pontífice, Bento XVI, anunciada no último dia 11. A Sede vacante é o termo oficial da Igreja utilizado pra denominar o período em que a função de Papa fica vaga.
A Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis trata das normas e orientações para este período de vacância, assim como da eleição de um novo Papa. A carta foi escrita pelo Papa Beato João Paulo II, em 2 de fevereiro de 1996.
De acordo com o documento, a Sede vacante deve durar exatos quinze dias, podendo ser estendidos para vinte, em caso de extrema necessidade. Esse prazo é oferecido para que os cardeais resididos em diversas partes do mundo possam se deslocar à Roma, a fim de participarem da reunião que elege o sucessor do último Papa – o Conclave.
No entanto, a Santa Sé publicou nesta segunda-feira, 25, a carta apostólica em forma de Motu Proprio (de iniciativa própria) do Papa Bento XVI com algumas modificações relativas à eleição do Papa. Entre as alterações, está a possibilidade, facultada aos cardeais, de antecipar o Conclave.
Segundo o mesmo Motu Proprio, a decisão pelo Colégio Cardinalício, deve considerar que todos os cardeais tenham chegado à Roma para o início da eleição papal. O mesmo documento dá ainda a possibilidade de se prolongar o início da eleição por alguns dias, se houver motivos graves.
O governo da Igreja
A Constituição explica que, durante o período de vacância, a Sé Apostólica fica sob o governo do Colégio dos Cardeais somente para o despacho dos assuntos ordinários ou inadiáveis. Ao mesmo tempo, os cardeais não têm poder ou jurisdição alguma no que se refere às questões da competência do Sumo Pontífice.
O mesmo documento também destitui dos cargos de presidência todos os cardeais que estejam como responsáveis por Pontifícios Conselhos, assim como o Cardeal Secretário de Estado, Cardeais Prefeitos e membros de tais conselhos.
De acordo com a Universi Dominici Grecis, cinco cardeais continuam desempenhando seus trabalhos durante a Sé vacante: o chamado Camerlengo da Igreja Romana, o Penitenciário-Mor, o Cardeal Vigário Geral para a diocese de Roma, o Cardeal Arcipreste da Basílica do Vaticano e o Vigário Geral para a Cidade do Vaticano. Estes continuam a despachar os assuntos ordinários, submetendo ao Colégio dos Cardeais o que deveria ser submetido ao Papa. As demais funções continuam no que é da sua jurisdição.
Os fiéis católicos e o período de vacância
A Constituição Universi Dominici Grecis considera que a vacância e o Conclave não são fatos isolados do Povo de Deus e reservado apenas ao Colégio dos eleitores. Segundo a mesma, trata-se, em certo sentido, de uma ação de toda a Igreja. Por isso, os fiéis estão convocados a se unirem em orações pelos acontecimentos que permeiam a Fé Católica durante esse período.
O parágrafo 84 da Constituição, cita: “Durante a Sé vacante, e sobretudo no período em que se realiza a eleição do Sucessor de Pedro, a Igreja está unida, de modo muito particular, com os Pastores sagrados e especialmente com os Cardeais eleitores do Sumo Pontífice, e implora de Deus o novo Papa como dom da sua bondade e providência.”
Sendo assim, João Paulo II escreve: “Estabeleço, portanto, que, em todas as cidades e demais lugares, ao menos naqueles de maior importância, após ter sido recebida a notícia da vacância da Sé Apostólica, [...] se elevem humildes e instantes preces ao Senhor (cf. Mt 21,22; Mc11,24), para que ilumine o espírito dos eleitores e os torne de tal maneira concordes na sua missão, que se obtenha uma rápida, unânime e frutuosa eleição, como o exigem a salvação das almas e o bem de todo o Povo de Deus”.
A menção do Papa durante a Missa
As orações eucarísticas rezadas durante as Missas mencionam o nome do Santo Padre, assim como, o do Bispo diocesano. Na Sé vacante, a orientação da Igreja é que o nome do Pontífice seja omitido, rezando apenas pelo Bispo diocesano. Veja como exemplo a Oração Eucarística II do Missal Romano:
“Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade, [omite-se: ‘com o Papa...’ e segue-se] com o nosso Bispo (N.), e todos os ministros do vosso povo.”
“A menção do Papa na liturgia não tem significado somente de súplica por ele, mas também de comunhão, de união da Igreja com o Santo Padre. Assim só se pode celebrar a Santa Missa porque há comunhão com o Bispo de Roma”, explicou padre Paulo Ricardo em seu site pessoal.
O período de vacância segue até que, da “varanda das Bençãos” – no centro da Basílica de São Pedro, no Vaticano – se ouça o anúncio: Habemus Papam (temos um Papa). Os cardeais já começam a trocar ideias sobre o início da votação.
Veja mais informações sobre a Sé Vacante no vídeo com padre Paulo Ricardo, sacerdote da Arquidiocese de Cuiabá
Fonte: CançãoNova.com.br