quarta-feira, 18 de junho de 2014

Papa Francisco: A Renovação Carismática é uma corrente de graça para a Igreja

A Renovação Carismática Católica exultou de alegria no domingo dia 1º de junho pelo histórico encontro do Movimento com o Papa Francisco. O Pontífice esteve presente na 37ª Convocação da Renovação na Itália. O encontro aconteceu no início deste mês, no Estádio Olímpico em Roma.
 
 Ao chegar, o Papa Francisco foi recebido por uma multidão de fieis carismáticos vinda de mais de 50 países. O presidente da RCC italiana, Salvatore Martinez, deu as boas vindas ao Santo Padre dizendo que o estádio não é palco de um jogo de futebol, mas há sempre uma equipe a dos discípulos de Jesus, cujo técnico é o Espírito Santo e o capitão, o Papa. “A estratégia de jogo é maravilhosa! Colocando em campo a fé, a vitória de Jesus está garantida”, disse.
Alguns representantes de sacerdotes, jovens, famílias e enfermos deixaram seu testemunho intercalados pelas palavras do Santo Padre, que finalizou o momento com uma oração. Seguindo as atividades, o Papa Francisco deu início ao seu pronunciamento, o qual se lê na íntegra.
Palavras do Papa aos sacerdotes:
Para vós sacerdotes, eu posso dizer uma palavra de proximidade. A proximidade com Jesus Cristo na oração e adoração. Perto do Senhor, e proximidade com o povo, o povo de Deus, que foi confiado a vocês. Amem o seu povo, estejam perto das pessoas. Isto é o que eu lhes peço, essa dupla aproximação: proximidade com Jesus e proximidade com o povo.
Palavras do Papa aos jovens:
Seria triste que um jovem guardasse em um cofre em sua juventude: de modo que a juventude se torne velha, no pior sentido da palavra; torna-se um pedaço de pano; não serve para nada. A juventude é para arriscar: arriscar bem, arriscar com esperança. É para apostar em grandes coisas. A juventude é para doar-se, para que os outros conheçam o Senhor. Não poupe para você sua juventude: Vá ​​em frente!
Palavras do Papa às famílias:
As famílias são a Igreja doméstica , onde Jesus cresce, cresce o amor dos cônjuges, cresce na vida dos filhos. E é por isso que inimigo ataca tanto a família: o diabo não quer isso! Ele tenta destruí-la, procura garantir que o amor não está lá. As famílias são a igreja doméstica. A noiva e o noivo são pecadores como todos os outros, mas eles querem ir em frente com fé, na sua fertilidade, nos filhos e na fé de seus filhos. Que o Senhor abençoe a família, em vista da forte crise que esta passa na qual o diabo quer destruí-la.
Palavras do Papa para os enfermos:
Os irmãos e irmãs que sofrem, que têm uma doença, que são deficientes, são irmãos e irmãs ungidos pelo sofrimento de Jesus Cristo, imitando Jesus no momento difícil da sua cruz, sua vida. Esta unção do sofrimento eles levam adiante por toda a Igreja. Obrigado, irmãos e irmãs; muito obrigado pelo vosso aceitar ser ungido pelo sofrimento. Muito obrigado pela esperança que vocês testemunham, esta esperança que nos leva para frente buscando o carinho de Jesus.
Palavras sobre os idosos
Eu disse para o Salvatore que, talvez, faltasse alguém, talvez o mais importante: os avós! Faltam os idosos, e esses são a segurança da nossa fé, o "velho”. Vejam, quando Maria e José levaram Jesus ao templo, havia dois; e quatro vezes, senão cinco - não me recordo bem – o Evangelho diz que "eles foram guiados pelo Espírito Santo". Maria e José dizem que foram conduzidos pela lei. Os jovens precisam cumprir a lei, os idosos - como um bom vinho - eles têm a liberdade do Espírito Santo. E assim este Simeão, que era corajoso, inventou uma "liturgia", e louva a Deus, louvava... E foi o Espírito que o levou a fazer isso. Os anciãos! Eles são a nossa sabedoria, são a sabedoria da Igreja; idosos que muitas vezes descartamos, avós, os anciãos... E aquela anciã, Ana, fez uma coisa extraordinária na Igreja: ela santificou a fofoca! E como ele fez isso? Por que, em vez de cochichar com alguém, andava de um lado para o outro dizendo [a respeito de Jesus]: "É este, este é que vai nos salvar". E isso é uma coisa boa. Avós e avôs são a nossa força e nossa sabedoria. Que o Senhor nos dê sempre anciãos sábios! Idosos que nos dão a memória do nosso povo, a memória da Igreja. E nós também devemos dar-lhes o que diz na Carta aos Hebreus: um sentimento de alegria. Diz que os idosos, esses, saudaram de longe a promessa: que estes nos ensinam.
A oração do Papa:
Senhor, olhe para o teu povo à espera do Espírito Santo. Olhe para os jovens, olhe para as famílias, olhe as crianças, olhe para os doentes, olhe para os sacerdotes, as pessoas consagradas, religiosas, bispos, olhe para nós, olhe para todos. E dai-nos aquela santa embriaguez, aquela do Espírito, aquela que nos faz falar todas as línguas, as línguas de amor, sempre perto dos irmãos e irmãs que precisam de nós. Ensina-nos a não lutar entre nós para ter mais um pedaço de poder; ensina-nos a ser humildes, ensina-nos a amar mais à Igreja do que o nosso partido, que nossas “brigas” internas; Ensina-nos a ter um coração aberto para receber o Espírito. Enviai, Senhor, o vosso Espírito sobre nós! Amém.
 
Discurso do Papa Francisco à Renovação Carismática Católica
Queridos irmãos e irmãs!
Muito obrigado pela vossa acolhida. Certamente alguém falou para os organizadores que eu realmente gosto dessa música, "Vive o Senhor Jesus”... Quando eu celebrava na catedral de Buenos Aires a Missa com a Renovação Carismática, após a consagração e depois de alguns segundos de adoração em línguas, cantávamos esta canção com tanta alegria e com tanta força, como vocês fizeram hoje. Obrigado! Senti-me em casa!
Agradeço a Renovação no Espírito, o ICCRS e a Fraternidade Católica por este encontro com vocês, que me dá tanta alegria. Agradeço também a presença dos primeiros que tiveram uma forte experiência do poder do Espírito Santo; Creio que a Patty esteja aqui... Vocês, Renovação Carismática, receberam um grande dom do Senhor. Vocês nasceram de um desejo do Espírito Santo como "uma corrente de graça na Igreja e para a Igreja”. Esta é a sua definição: a corrente de graça.
O primeiro dom do Espírito Santo, o que é? O dom de si mesmo, que é amor e faz você se apaixonar por Jesus, é este amor de mudança de vida. Por esta razão, diz-se "nascer de novo para a vida no Espírito", como Jesus disse a Nicodemos. Vocês já receberam o grande dom da diversidade dos carismas, a diversidade que leva à harmonia do Espírito Santo, ao serviço da Igreja.
Quando eu penso em vocês, carismáticos, vem a mim a mesma imagem da Igreja, mas de uma maneira especial: como uma grande orquestra, onde cada instrumento é diferente e até mesmo as vozes são diferentes, mas todos são necessários para a harmonia da música, como São Paulo nos diz no capítulo 12 da Primeira Carta aos Coríntios. Assim, como em uma orquestra, ninguém na Renovação pode pensar em ser mais importante ou maior que o outro, por favor! Porque quando alguém pensa que é mais importante do que o outro ou maior que o outro, começou a praga! Ninguém pode dizer: "Eu sou o chefe”. Vocês, como toda a Igreja, vocês têm apenas uma cabeça, um só Senhor: o Senhor Jesus. Repita comigo: quem é a cabeça da Renovação? O Senhor Jesus! Quem é o chefe da Renovação? [A multidão] o Senhor Jesus! E podemos dizer isso com o poder que nos dá o Espírito Santo, porque ninguém pode dizer “Jesus é o Senhor", sem o Espírito Santo.
Como vocês devem saber – porque saiu nas notícias - nos primeiros anos da Renovação Carismática, em Buenos Aires, eu não gostava muito dos carismáticos. E eu disse-lhes: “Eles se parecem com uma escola de samba”. Eu não partilhava da sua maneira de rezar e tantas coisas novas que estavam acontecendo na Igreja. Depois disso, eu comecei a conhecê-los e eu finalmente entendi bem que a Renovação Carismática é a Igreja. E essa história, que vai desde “escola de samba” adiante, termina de uma forma especial: alguns meses antes de participar no Conclave, fui nomeado assessor espiritual da Conferência Episcopal da Renovação Carismática na Argentina.
A Renovação Carismática é uma grande força a serviço do Evangelho, na alegria do Espírito Santo. Vocês receberam o Espírito Santo que vos constituiu descobrir o amor de Deus por todos os seus filhos e o amor pela Palavra. Nos primeiros tempos, contam que vocês carismáticos portavam sempre a Bíblia, o Novo Testamento... Vocês podem fazer isso de novo hoje? [A multidão] Sim! Eu não tenho tanta certeza! Se não voltar a este primeiro amor, levando sempre em seu bolso, bolsa, a Palavra de Deus! E ler um pouco... Sempre com a Palavra de Deus!
Você, o povo de Deus, o povo da Renovação Carismática, tenham cuidado para não perder a liberdade que o Espírito Santo nos deu! O perigo para a Renovação, como se costuma dizer, o nosso querido Pe. Raniero Cantalamessa, é a organização excessiva: o perigo de organização excessiva. Sim, vocês precisam de organização, mas não percam a graça de deixar Deus ser Deus! "No entanto, não há maior liberdade do que deixar-se liderar pelo Espírito, renunciando calcular e controlar tudo, e permitir que Ele nos ilumine, guie-nos; guiar-nos, mover-nos aonde Ele quer. Ele sabe o que é necessário em todas as épocas e em todos os momentos. Isso é chamado a ser misteriosamente fecundo" (ibid., n. Gaudium Evangelii, 280).
Outro perigo é tornarem-se "controladores" da graça de Deus. Muitas vezes, os coordenadores (eu gosto mais da denominação "servos") de algum grupo ou algumas comunidades tornam-se, talvez inconscientemente, os administradores da graça, decidindo quem pode receber o derramamento de oração ou batismo no Espírito, e aqueles que não podem. Se alguns fazem isso, por favor, não façam mais, não façam mais isso! Vocês são dispensadores da graça de Deus e não controladores! Não sejam alfândega ao Espírito Santo!
No documento de Malines, vocês têm um guia, um percurso seguro para a estrada certa. O primeiro documento é o seguinte: Orientação teológica e pastoral. O segundo é: Renovação Carismática e Ecumenismo, escrito pelo Cardeal Suenens, o grande protagonista do Concílio Vaticano II. O terceiro é: Renovação Carismática e serviço ao homem, escrito pelo Cardeal Suenens e Bispo Dom Helder Câmara. Este é vosso percurso: a evangelização, o ecumenismo espiritual, cuidado com os pobres e necessitados e o acolhimento dos marginalizados. E tudo isso com base na adoração! O fundamento da Renovação é adorar a Deus!
Eles me pediram para dizer à Renovação o que o Papa espera de vocês. A primeira coisa é a conversão ao amor de Jesus que transforma vidas e faz do cristão uma testemunha do amor de Deus. A Igreja espera que este testemunho de vida cristã e do Espírito Santo nos ajude a viver a coerência do Evangelho para nossa santidade. Espero que vocês compartilhem com todos na Igreja a graça do Batismo no Espírito Santo (uma expressão que pode ser lids nos Atos dos Apóstolos).
Espero de vocês uma evangelização com a Palavra de Deus que anuncia que Jesus está vivo e ama todas as pessoas. Que vocês deem um testemunho de ecumenismo espiritual com todos os irmãos e irmãs de outras Igrejas e comunidades cristãs que creem em Jesus como Senhor e Salvador. Que vocês permaneçam unidos no amor que o Senhor Jesus pede a todos os homens e na oração do Espírito Santo para chegar a esta unidade, que é necessária para a evangelização, em nome de Jesus.  Lembre-se de que a “Renovação Carismática é por sua própria natureza ecumênica... A Renovação Católica se alegra por aquilo que o Espírito Santo realiza em outras Igrejas” (1 Malines 5,3).
Aproximem-se dos pobres, dos necessitados, para tocar em sua carne, a carne ferida de Jesus. Aproximem-se, por favor! Procurem a unidade da Renovação, porque a unidade vem do Espírito Santo e nasceu da Trindade. A divisão, de quem vem? Do demônio! A divisão vem do demônio. Fujam da luta interna, por favor! Entre vocês não exista isso!
Quero agradecer ao ICCRS e à Fraternidade Católica, os dois corpos de direito pontifício do Conselho Pontifício para os Leigos para servir a Renovação mundial, ocupado a preparar o encontro mundial de padres e bispos, a ser realizado em junho do próximo ano. Eu sei que eles também decidiram compartilhar o escritório e trabalhar em conjunto, como um sinal de unidade e gerir melhor os seus recursos. Estou muito satisfeito. Eu também quero agradecer-lhes, porque eles já estão organizando o Grande Jubileu de 2017.
Irmãos e irmãs, lembrem-se: adorar a Deus, o Senhor: este é o fundamento! Procurem santidade adorando a Deus na nova vida do Espírito Santo. Sejam dispensadores da graça de Deus, evitando o perigo de organização excessiva.
Saiam às ruas para evangelizar, anunciando o Evangelho. Lembrem-se de que a Igreja nasceu em "saída" naquela manhã de Pentecostes. Aproximem-se dos pobres e toquem em sua carne, na carne ferida de Jesus. Deixemo-nos guiar pelo Espírito Santo, com essa liberdade; e, por favor, não enjaulem o Espírito Santo! Dê liberdade! Procurem a unidade da Renovação, a unidade que vem da Trindade! E espero todos vocês, carismáticos do mundo, para celebrar, juntamente com o Papa, vosso grande Jubileu no dia de Pentecostes, em 2017, na Praça de São Pedro! Obrigado!
 

Fonte: Boletim Santa Sé

domingo, 15 de dezembro de 2013

Vivei o Advento!


O Ano Litúrgico começa com o tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no fim dos tempos. 

Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e a esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após nossa morte.
Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim... Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena. 

Coroa do Advento:

Para nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento, composta por 4 velas nos seus cantos – presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, "a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo", está para chegar, então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.

Termo:

Advento vem de adventus do latim, que significa vinda, chegada, cujo início se dá próximo a 30 de novembro e termina em 24 de dezembro. Forma unidade com o Natal e a Epifanía.

Cor:

A Liturgia neste tempo é o roxo.

Sentido:

O sentido do Advento é avivar nos fiéis a espera do Senhor.

Duração:

4 semanas

Fonte:

http://wiki.cancaonova.com/index.php/Advento

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Consistório sobre canonizações de João Paulo II e João XXIII é convocado

O consistório sobre as próximas canonizações de dois dos antecessores do papa Francisco, João Paulo II e João XXIII, foi convocado para o dia 30 de setembro, anunciou neste sábado o Vaticano.

A data de canonização destes dois pontífices, João XXIII (papa de 1958 a 1963) e João Paulo II (de 1978 a 2005) será anunciada nesta ocasião. Ela pode ocorrer antes do fim do ano.

Neste consistório estarão presentes os cardeais que estiverem em Roma no momento, disse o Vaticano.

No início de julho, o papa Francisco assinou o decreto no qual reconhecia a atribuição do segundo milagre atribuído a João Paulo II, ocorrido logo após sua beatificação, em 1 de maio de 2011, condição para ser proclamado santo.

O papa polonês João Paulo II será canonizado por ter intercedido na cura milagrosa de uma mulher na Costa Rica.

Já João XXIII, chamado de o "Papa Bom", alcançará, pelo contrário, a santidade sem um segundo milagre, uma decisão que cabe ao Papa, mas considerada rara.

Conhecido por sua atitude pastoral e por sua benevolência ao se dirigir às multidões, João XXIII convocou o Concílio Vaticano II. O Papa argentino é comparado frequentemente a ele, por sua simplicidade e bom-humor".


Fonte: http://noticias.terra.com.br

domingo, 25 de agosto de 2013

Livro Só o Amor nos Salvará - Papa Francisco

Este volume reúne alguns dos textos mais importantes do Papa Francisco enquanto Jorge Mario Bergoglio, Arcebispo de Buenos Aires. São homilias, mensagens, cartas, que o Papa Francisco nos deixa depois de 14 anos à frente dos desígnios espirituais de Buenos Aires e abordam temas diversos que vão desde a vocação, ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, passando pela importância da formação acadêmica e, como não podia deixar de ser, o serviço aos mais pobres.

Nesse livro o Papa aborda assuntos que hoje são bastante discutidos na Igreja Católica, entre os cristãos e no mundo, e de maneira simples, humilde, e de fácil compreensão, e sempre amparados na Palavra de Deus.
Para a Canção Nova é um imenso prazer levar até você toda a sabedoria do Papa e o amor que ele tem pela Igreja e pelos seus filhos, pois esse livro deixa evidente a fidelidade, a alegria e a liderança do Santo Padre, que acima de tudo deseja levar a todos a simplicidade e ser testemunho de Deus em Tudo!

Sobre o Autor:

Bergoglio estudou química, mas decidiu ser sacerdote e entrou para o seminário de “Villa Devoto”. Em 11 de março de 1958, passou para o noviciado da Companhia de Jesus.
Estudou sobre a humanidade no Chile e, em 1960, voltou para Buenos Aires, onde fez licenciatura em Filosofia no colégio “Maximo San José”, na cidade de “San Miguel”.
Estudou Filosofia e Teologia, tornando-se, mais tarde, professor teológico. Considerado entre muitos como um líder nato, não demorou para que a Sociedade dos Jesuítas o promovesse como provincial da Argentina.
Bergoglio foi ordenado sacerdote em 13 de dezembro de 1969; em 20 de maio de 1992, João Paulo II nomeou-o Bispo Titular de Auca e Auxiliar de Buenos Aires. Em junho desse mesmo ano, recebeu, na Catedral Primada, a ordenação episcopal. Foi promovido a Arcebispo Coadjutor de Buenos Aires em 3 de junho de 1997.

O atual Pontífice de Roma foi criado cardeal presbítero, em 21 de fevereiro de 2001, e recebeu a barrete vermelha e o título de São Roberto Belarmino. Como purpurado, Bergoglio tornou-se conhecido pela humildade pessoal, pelo conservadorismo doutrinário e pelo compromisso com a justiça social.
Um estilo de vida simples contribuiu para sua reputação de humildade. Ele morava em um pequeno apartamento, em vez de residir na residência do bispo de palaciana. Agora como Papa, Francisco reside
no Vaticano.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A Força que nos falta!


Muitas vezes, olhamos para nós mesmos e, diante de tantas lutas que vivemos a cada dia, percebemo-nos fracos, desfalecidos e sem forças. O mundo tenta nos arrastar com uma avalanche de más notícias, de más ações, de decisões que nos apontam um futuro incerto e fora da vontade de Deus. Nós lutamos, tentamos resistir e nadar contra a maré, mas nos cansamos, nos questionamos e, por vezes, queremos desistir e nos deixar levar. Falta-nos força. Falta-nos a Força!

Depois da
Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, a alegria voltou ao coração dos discípulos, mas, mesmo vendo Aquele a quem eles amavam vivo entre eles, ainda não tinham forças suficientes para enfrentar o mundo do lado de fora daquelas portas fechadas do Cenáculo. Faltava-lhes a Força!

Pode ser que – como os
discípulos – você já tenha se encontrado com Jesus e, realmente, experimentado a alegria do Ressuscitado, que foi capaz de lhe devolver a alegria e seus sonhos perdidos. Ou talvez você ainda esteja fechado em suas frustrações e amarguras, sem esperança, sem alegria, desejando a morte a cada dia.
:: Recebei a força do Alto

De qualquer forma, quando você olha para o mundo que o espera lá fora, treme e tranca as portas do seu coração com medo de perder tudo o que recebeu. Os discípulos de Jesus, os mais próximos d'Ele, aqueles que conviveram com Ele, também passaram por isso.  



No entanto, uma promessa nos foi feita: “[...] recebereis a força do Espírito Santo que virá sobre vós” (At 1,8). Jesus fez essa promessa não somente aos Seus discípulos, mas a cada um de nós. O Senhor sabia que sozinhos não conseguiríamos enfrentar o mundo, pois é natural do ser humano temer o que lhe parece muito grande. Por isso era necessária uma força sobrenatural para além do que é natural em nós. Era necessário para nós o batismo no Espírito Santo: “[...] Vós, porém, dentro de poucos dias sereis batizados com o Espírito Santo” (At 1,5).

O Espírito é a força do Alto, o poder do Senhor, o Amor de Pai por cada um de nós, derramado de forma abundante sobre todos aqueles que pedem, suplicam, imploram e clamam a Ele essa graça. Jesus nos prometeu esse dom. Mais do que isso, Ele afirmou que o Espírito Santo nunca nos seria negado se O pedíssemos. “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que lhe pedirem!” (Lc 11,13). Cristo não disse que o Pai “poderia” nos dar essa graça. Não! Ele disse que o Senhor dará o Espírito a quem Lhe pedir.


Ser batizado no Espírito Santo é mergulhar inteiramente no Amor de Deus e nele viver, mover-se e existir (cf. At 17, 28). Somos tomados inteiramente pela ação da Força de Deus que nos impulsiona, nos dá coragem e todas as armas necessárias para enfrentarmos as batalhas do mundo; acima de tudo, dá-nos a certeza de que somos amados, que temos um Pai que cuida de nós e, por isso, não há o que temer.  Mas o que precisamos fazer para receber o batismo no Espírito Santo? Só duas coisas são necessárias: desejar isso de todo o coração e clamar que o Senhor renove, pela força do Amor, do Espírito Santo, o nosso coração e toda a nossa vida. 
:: A força do Espírito Santo

Deseje, peça, clame, suplique e Deus lhe responderá com a força do Alto, com uma total renovação de vidaAgora, cuidado! Ao pedir o batismo no Espírito Santo você correrá risco de vida. Sim! Risco certo de morrer para uma vida velha e receber de Deus uma vida nova em Seu Espírito!

Somos fracos e reconhecemos isso, por essa razão clamamos a Deus que nos dê Seu Espírito Santo, pois só o
Paráclito é capaz de nos dar a coragem para enfrentarmos esse mundo sem medo e com toda a alegria daqueles que foram transformados pelo amor de Deus.

Nós precisamos dessa força. O mundo precisa desse testemunho; no entanto, a força invisível do Espírito Santo de Deus só será manifestada ao mundo quando nossas vidas forem verdadeiramente transformadas pelo poder d'Ele!

É só pedir e a força que lhe falta virá: "Veni Creator Spiritus!". "Vinde, Espírito Santo!" 

Por Renan Felix
Missionário da Comunidade CN

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Faça de Jesus o grande tesouro da sua vida

Faça de Jesus o tesouro da sua vida, saiba ter um coração livre, desapegado, porque um novo amor vai entrar no seu coração.

“E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna” (Mt 19,29).
Hoje, Jesus está olhando para o coração de cada um de nós e nos perguntando: Qual é a sua disposição em me seguir? Qual é a sua disposição em me servir? O que você é capaz de sacrificar, de renunciar por causa do Reino dos Céus?

Ora, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus. Aqui, a tradução da palavra “rico” é soberbo. Por soberbo faço entender aquele que faz de qualquer bem o orgulho e a riqueza de sua vida e de seu coração, é aquela pessoa que possui pouco ou muito, mas coloca nos bens materiais o valor da sua vida, e não sabe ser rico para Deus.

O Senhor não está condenando as riquezas que nós temos nem os bens que possuímos. O que Ele está nos dizendo é que, quando temos bens para nos apegar, não temos tempo para o Reino de Deus.
É questão de escolha, mas, muitas vezes, a escolha do nosso coração é outra, não é o Reino dos Céus.
Às vezes, no dia do Senhor, vemos as pessoas muito ocupadas com seus negócios e afazeres, atarefadas até nas coisas próprias da casa como lavar um carro o dia inteiro, cuidar disso ou daquilo; elas não têm tempo para o Senhor no dia a dia, não tem tempo para a oração.

Faça de Jesus o tesouro da sua vida, saiba ter um coração livre, desapegado, porque um novo amor vai entrar no seu coração. E quando este for invadido pelo amor divino, você poderá amar melhor as coisas que são de sua responsabilidade, poderá amar mais o seu pai, a sua mãe, os seus filhos ou seja lá quem for. O importante é você já ter o seu lugar garantido na presença de Deus, aquele lugar que ninguém tomará de você.

Faça de Jesus o grande tesouro da sua vida.

Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Nada substitui a voz dos pais na vida dos filhos, destaca bispo

Desde domingo, 11, paróquias e comunidades em todo o Brasil celebram a Semana Nacional da Família. Neste ano, o tema da Semana é “Transmissão e Educação da Fé Cristã na Família”. Segundo o Presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB, Dom João Carlos Petrini, que é bispo de Camaçari (BA), a fé se transmite na família. Ele destaca que, embora a escola tenha papel importante na educação das crianças no contexto atual, nada substitui o que um pai e uma mãe falam a um filho. 

Dom Petrini destaca o papel dos pais na transmissão da fé aos filhos





“ ‘Lá na escola eles vão apreender tudo’, mas isto não é plenamente verdade, porque na escola aprendem-se muitas coisas, mas nada pode substituir a voz do pai ou da mãe que falam das coisas mais profundas e preciosas na vida de uma pessoa”.

Dom Petrini explicou que a transmissão da fé cristã na família é um assunto que já foi tratado em encontros internacionais no Vaticano. A importância do tema está, segundo ele, no fato de que as famílias mais novas têm dificuldade de transmitir a fé às novas gerações.

“Especialmente nos casos em que o homem e a mulher trabalham fora de casa, e quando chegam em casa têm mil coisas para cuidar e outros pontos de atração, como a TV, a Internet, e outras coisas”. 


Fonte: cancaonova.com.br

domingo, 4 de agosto de 2013

'Parece o Rio de Janeiro!', brinca Papa ao ver jovens durante o Ângelus

Papa Francisco fala com jovens durante o Ângelus
deste domingo (4) (Foto: TIZIANA FABI/AFP)
O Papa Francisco lembrou neste domingo (4) a recém-encerrada Jornada Mundial da Juventude (JMJ) do Rio de Janeiro e convidou os jovens a buscarem Jesus para combater o  "veneno do vazio que se insinua em nossas sociedades baseadas no proveito e no possuir" que os iludem "com o consumismo". O Papa fez o apelo no tradicional reza do Ângelus dominical perante os vários fiéis que foram à Praça de São Pedro no Vaticano, desafiando o forte calor deste domingo em Roma.

Francisco se referiu a sua viagem ao Brasil, que terminou na segunda-feira passada, e expressou seu desejo
de que os jovens que participaram da JMJ do Rio de Janeiro possam "traduzir essa experiência em seu caminho cotidiano, em seu comportamento diário e que possam traduzí-lo também nas decisões importantes e a vida, respondendo à chamada pessoal do Senhor".

O papa agradeceu pelo esforço de todos os que atuaram na JMJ e em sua organização e, em um trecho improvisado de seu discurso, disse que não esquece a "calorosa" acolhida que recebeu no Brasil, "um povo generoso", de "grande coração" e de "boas pessoas".

O pontífice advertiu que os jovens "são especialmente sensíveis ao vazio de significado e de valores que com frequência os cerca e, infelizmente, pagam as consequências disso".
"Por outro lado, o encontro com Jesus vivo, em sua grande família que é a Igreja, enche o coração de alegria, porque o enche de verdadeira vida, de um bem profundo, que não passa e não se murcha", acrescentou.

Francisco insistiu em como o Evangelho deste domingo põe o acento precisamente "na absurdidade de basear a própria felicidade" nas posses materiais.
 "A verdadeira riqueza é o amor de Deus partilhado com nossos irmãos", afirmou.
Após a reza do Ângelus, o papa agradeceu a todos os fiéis que foram ao Vaticano "apesar do calor" e lhes desejou, como de costume, um bom domingo, acrescentando "um bom mês de agosto".

Ao final, vendo um grande número de jovens na praça, o papa Francisco exclamou: "parece o Rio de Janeiro!".

Fonte: http://g1.globo.com

terça-feira, 30 de julho de 2013

Reveja a trajetória do Papa Francisco em sua visita ao Brasil


Terminou na noite deste domingo, 28, a primeira Viagem Apostólica do pontificado do Papa Francisco. O Pontífice esteve no Brasil entre os dias 22 e 28 de julho para presidir a 28º Jornada Mundial da Juventude, a segunda em território latinoamericano.
A Canção Nova realizou a cobertura completa da JMJ Rio2013 e acompanhou os passos do Papa junto aos peregrinos no país.

Reveja abaixo as principais atividades do Santo Padre durante sua visita ao Brasil:

"O povo brasileiro é maravilhoso", afirmou o Papa


Segunda-feira, 22 de julho:

.: Papa deixa Roma e viaja rumo ao Brasil - O Papa Francisco partiu, na manhã da segunda-feira, 22, do Aeroporto de Fiumicino, em Roma, às 8h45, a bordo de um avião da companhia Alitalia.
.: Francisco chega ao RJ; Igreja e Governo Federal acolhem o Papa - Francisco chegou! Após mais de dez horas de vôo, o Pontífice da Igreja Católica chegou ao Rio de Janeiro na tarde desta segunda-feira, 22. O avião que trazia a bordo o Santo Padre, sua comitiva e cerca de 70 jornalistas, pousou na base aérea do Galeão às 15h40, para a acolhida do povo brasileiro.
.: Deus quis que minha primeira viagem fosse ao Brasil, diz Papa -  Estas foram as primeiras palavras oficiais do Papa Francisco em solo brasileiro, durante a cerimônia de boas-vindas no Palácio da Guanabara, por volta das 18h desta segunda-feira, 22.

Quarta-feira, 24 de julho - O Papa em Aparecida (SP):

.: Papa Francisco chega a Aparecida para celebrar Missa - De São José dos Campos, o Papa seguiu de helicóptero em direção à Aparecida (SP), onde chegou às 10h10. Do heliponto até o Santuário Nacional, o trajeto foi realizado de papamóvel.
.: O Vigário de Cristo reza diante da imagem da Padroeira do Brasil - Esse momento vivido pelo Sumo Pontífice, diante da imagem da Mãe Aparecida, ocorreu na Capela dos Doze Apóstolos, interior da Basílica Nacional, momentos antes da Celebração Eucarística presidida pelo Sucessor de Pedro.
.: Vim bater à porta da Casa da Maria, diz Papa durante Missa em Aparecida - A Missa do Papa Francisco, no Santuário Nacional de Aparecida, começou com um pequeno atraso, pois o Santo Padre escolheu passar com o papamóvel entre a multidão reunida na área externa da Basílica antes do momento de veneração à imagem de Nossa Senhora.  
.: Papa Francisco promete voltar a Aparecida em 2017 - Após a Santa Missa celebrada pelo Papa Francisco, na manhã desta quarta-feira, 24, no Santuário Nacional de Aparecida, o Pontífice prometeu que irá voltar à cidade em 2017.
.: Francisco deixa Aparecida e visita hospital no Rio de Janeiro - Após a visita ao Santuário de Aparecida, nesta quarta-feira, 24, o Papa Francisco retornou ao Rio de Janeiro para inaugurar um centro de atendimento para dependentes químicos no Hospital São Francisco de Assis da Providência de Deus.
.: Papa inaugura ala no Hospital São Francisco - Durante a Jornada Mundial da Juventude, Sua Santidade o Papa Francisco inaugurou uma ala no Hospital São Francisco para tratamento de dependentes químicos.

Quinta-feira, 25 de julho

.: Prefeito do Rio entrega chaves da cidade ao Papa; Pontífice abençoou bandeiras olímpicas - O Santo Padre recebeu das mãos do prefeito Eduardo Paes a chave da cidade maravilhosa, confeccionada em prata. Este ato simbólico representa o livre acesso à cidade e se realiza, tradicionalmente, em muitas partes do mundo.
.: Papa Francisco visita Comunidade de Varginha - Depois de deixar a cerimônia, no Palácio da cidade, o Papa Francisco seguiu suas atividades dirigindo-se para a Comunidade de Varginha , no Complexo de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro.
.: Os jovens devem lutar pelos valores, diz Papa aos argentinos - Muitos argentinos enfrentaram fila para se encontrar com o Papa Francisco, na Catedral Metropolitana de São Sebastião, no centro do Rio de Janeiro, e escutar as palavras de acolhida do Pontífice.
.: Papa Francisco é acolhido oficialmente pelos jovens da JMJ - O Sumo Pontífice participou na tarde da quinta-feira, 25, da Festa da Acolhida, onde se encontrou pela primeira vez, com os jovens da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013.

Sexta-feira, 26 de julho:

.: Papa Francisco atende a cinco jovens em Confissão - O Papa Francisco iniciou a agenda do dia atendendo confissões no Parque da Quinta da Boa Vista, um dos locais onde estão instalados os confessionários e onde também acontece a Feira Vocacional da JMJ.
.: O encontro do Papa com o jovens detentos no Palácio São Joaquim - Papa Francisco se reuniu com jovens detentos para um encontro reservado no Palácio São Joaquim, sede da Arquidiocese do Rio de Janeiro, zona sul da cidade.
.: Criança emociona Francisco ao afirmar que deseja ser padre - O Pontífice seguia em direção ao Palácio São Joaquim, sede da arquidiocese do Rio, quando Natan se aproximou do papamóvel para abraçá-lo.  
.: Papa Francisco reza Angelus com peregrinos -  Direto do Palácio Arquiepiscopal São Joaquim, o Santo Padre rezou a oração mariana do Angelus. Milhares de fiéis participaram do momento devocional. 
.: Jesus se une aos que perderam a fé na Igreja, diz Papa na Via-sacra  -  Estas foram as Palavras do Papa Francisco, em seu discurso aos jovens, durante a Via-sacra na praia da Copacabana, na sexta-feira, 26.

Sábado, 27 de julho:

.: Papa encoraja bispos e padres a promoverem a "cultura do encontro" - O Papa Francisco celebrou a Santa Missa, na Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro, com bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e seminaristas que participam da Jornada Mundial da Juventude.
.: Francisco destaca importância do diálogo para o crescimento da sociedade - O Santo Padre discursou, na manhã do sábado, 27, aos representantes da Classe Dirigente do Brasil, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
.: "Jovens, o Senhor precisa de vocês", diz Papa em Vigília - A Vigília de oração dos jovens com o Papa Francisco em Copacabana, na noite do sábado, 27, começou pontualmente às 19h30, como previsto.

Domingo, 28 de julho: 

.: "Jesus Cristo conta com vocês!", recordou o Papa Francisco durante a Missa de Envio - No último dia da JMJ Rio2013, cerca de 3 milhões de peregrinos participaram da Missa de encerramento, também chamada de “Missa de Envio”.
.: Papa convoca Igreja latinoamericana à Conversão Pastoral - O Santo Padre encontrou-se, na tarde do domingo, 28, com os membros do Comitê de Coordenação do CELAM (Conselho Episcopal LatinoAmericano).
.: "Não se esqueçam do que viveram na JMJ", pede Papa aos voluntários -  Antes de regressar a Roma, o Papa Francisco encontrou-se, no final da tarde deste domingo, 28, com os voluntários da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) para agradecê-los “pelo trabalho e dedicação”.
.: "Até breve!" Papa Francisco se despede do Brasil - “Parto com a alma cheia de recordações felizes; essas – estou certo – tornar-se-ão oração”, disse o Santo Padre em seu retorno a Roma.

Fonte: http://noticias.cancaonova.com/

quinta-feira, 11 de julho de 2013

O que significa amar o próximo como a si mesmo?

"Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes. Estes arrancaram-lhe tudo, espancaram-no e foram-se embora, deixando-o quase morto" (Lc 10, 30).


Não era muito aconselhável "descer para Jericó". E a figura da parábola contada por Jesus não devia ser um primor de comportamento! Até hoje são muitas as estradas pelas quais passa a humanidade, cheias de riscos. São diversos os assaltantes presentes nas "áreas vermelhas" das cidades e do campo. Também a violência enfeitada, com a qual se despojam os pobres ou o dinheiro público, escapam literalmente pelo ladrão da corrupção. Quando tudo parece se iluminar por um punhado de benefícios sociais considerados como "dádiva tão generosa", retira-se, através da indignação das ruas, o véu que encobre manobras e abusos. E começou um verdadeiro jogo de empurra entre poderes e instituições. Como o coração humano não mudou, sucedem-se os escândalos, cujos detalhes nos envergonham e entristecem.

Quem é o dono do comportamento ilibado? Quem pode atirar a primeira pedra? Até que ponto vai nossa capacidade de enfrentar os problemas e dar o primeiro passo para ajudar a resolvê-los?

Ouvimos, nessa semana, uma provocação do Santo Padre, o Papa Francisco, sobre um sério exame de consciência: "Também hoje assoma intensamente esta pergunta: Quem é o responsável pelo sangue destes irmãos e irmãs? Ninguém! Todos nós respondemos assim: não sou eu, não tenho nada a ver com isso; serão outros, eu não certamente. Mas Deus pergunta a cada um de nós: 'Onde está o sangue do teu irmão que clama até mim?' Hoje, ninguém no mundo se sente responsável por isso; perdemos o sentido da responsabilidade fraterna; caímos na atitude hipócrita do sacerdote e do levita de que falava Jesus na parábola do Bom Samaritano: ao vermos o irmão quase morto na beira da estrada, talvez pensemos 'coitado' e prosseguimos o nosso caminho, não é dever nosso; e isto basta para nos tranquilizarmos, para sentirmos a consciência em ordem. A cultura do bem-estar, que nos leva a pensar em nós mesmos, torna-nos insensíveis aos gritos dos outros, faz-nos viver como se fôssemos bolhas de sabão: estas são bonitas mas não são nada, são pura ilusão do fútil, do provisório. Esta cultura do bem-estar leva à indiferença a respeito dos outros; antes, leva à globalização da indiferença. Neste mundo da globalização, caímos na globalização da indiferença. Habituamo-nos ao sofrimento do outro; este não nos diz respeito, não nos interessa, não é responsabilidade nossa!" (Homilia na Ilha de Lampedusa, 08.07.2013)

A belíssima e provocante parábola do bom samaritano é anunciada pela Igreja inteira neste fim de semana. Dos chamados "padres da Igreja" recolhemos uma compreensão magnífica do relato do Evangelho de São Lucas (Lc 10, 25-27). A humanidade inteira perdeu, pelo pecado, o direito de estar no paraíso, justamente chamado de Jerusalém. E ela desce para Jericó, cidade na qual reina um calor sufocante, a vida febril do mundo que atrai para baixo. É nesta estrada que é assaltada, despojada das vestes da perfeição, faltando-lhe os mínimos traços da força de espírito, da pureza, da justiça e da prudência.

Eis que veio ao encontro da humanidade aquele que se deixou chamar "samaritano". Só Ele pode demonstrar com os fatos quem é próximo e o que significa amar o próximo como a si mesmo. Cristo é aquele que empreendeu a viagem da Redenção (Cf. Ef 8,8-10). "Ele, existindo em forma divina, não se apegou ao ser igual a Deus, mas despojou-se, assumindo a forma de escravo e tornando-se semelhante ao ser humano" (Fl 2,6-7). É Ele quem passou pelas estradas do mundo e viu as feridas da humanidade caídas, pois sua viagem tem como finalidade nos visitar!

Aquele que quer a misericórdia e não o sacrifício (Os 6,6) derrama seu amor com o vinho e o óleo da Palavra e dos sacramentos, toma sobre si as enfermidades de todos, pois, por suas chagas fomos curados (Cf. 1 Pd 2,24). Entregou a humanidade à hospedagem chamada Igreja, lugar de reunião e moradia para todos. Entregou como penhor duas moedas de prata, o Antigo e o Novo Testamento. À Igreja cabe a alegre e exigente tarefa de cuidar com carinho da humanidade até a volta do Senhor (Cf. Severo de Antioquia, Homilia 89, em "I Padri vivi", Città Nuova, 1983).

A todos os discípulos de Jesus Cristo é confiada a responsabilidade pessoal diante das pessoas e dos acontecimentos. É ainda do Papa Francisco, Papa da ternura e da bondade, que chegam indicações preciosas, quando comentava São Tomé diante das marcas da Paixão de Jesus, visíveis no Corpo do Ressuscitado: "Nós encontramos as feridas de Jesus fazendo as obras de misericórdia ao corpo e à alma; e eu destaco ao corpo dos nossos irmãos e irmãs que sofrem, que passam fome, têm sede, estão nus e humilhados, que são escravos, estão presos ou no hospital. Essas são as chagas de Jesus hoje, e Ele nos pede um ato de fé n'Ele por meio dessas chagas.

Temos que tocar nas chagas de Jesus, acariciar Suas feridas, cuidar delas com ternura. Temos que beijar as chagas de Cristo literalmente. Como São Francisco, que, depois de abraçar o leproso, viu a sua vida mudar. Não precisamos de um curso de reciclagem para tocar no Deus vivo, mas simplesmente sair às ruas, procurar, encontrar e tocar nas chagas de Cristo no pobre, frágil e marginalizado. Uma coisa que não é simples nem natural.

Peçamos a São Tomé a graça de ter a coragem de entrar nas feridas de Jesus com a nossa ternura, pois, certamente, teremos a graça de adorar o Deus vivo" (Homilia do dia 3 de julho de 2013). É o tempo da Igreja servidora e criativa na caridade! É tempo de olhar ao nosso redor para que ninguém passe em vão ao nosso lado!

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA

domingo, 7 de julho de 2013

Papa falará de manifestações em discurso a jovens no Brasil, diz jornal

O Papa Francisco falará sobre as manifestações que têm ocorrido nas últimas semanas no Brasil em seu discurso aos jovens que será realizado durante a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro no fim de julho, segundo reportagem do jornal espanhol “El País”.

De acordo com texto do correspondente no Brasil da publicação, fontes confiáveis confirmaram que o Papa falará sobre os protestos, e que para o pontífice, as reivindicações por maior justiça “não contradizem o Evangelho”.

Francisco chega ao Brasil no dia 22 de julho. O Papa já havia escrito seu discurso quando foi alertado por prelados brasileiros que estiveram em Roma sobre os protestos, segundo o jornal.

O primeiro a se encontrar com o Papa e falar sobre os protestos foi o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, responsável pela organização da Jornada.

Há 15 dias, o cardeal arcebispo emérito de São Paulo, Dom Cláudio Hummes, amigo pessoal de Francisco, também se encontrou com o Papa em Roma.

Na semana passada o cardeal Dom Raymundo Damasceno, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), também se encontrou com o Papa.

A CNBB emitiu um documento declarando solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que foi enviado ao Papa Francisco.

O “El País” também destaca declarações dadas pelo cardeal Dom Cláudio Hummes ao voltar do encontro com o Papa. “A mensagem de Cristo está em sintonia com estas reinvindicações do povo. Por isso devemos estar presentes. Nas ruas do povo está vivendo o Evangelho.”

O cardeal afirmou a fieis em um encontro em São Paulo que o Papa não teme que as manifestações prejudiquem sua visita, mas reconheceu que “é difícil fazer previsões neste momento que vive o Brasil”. Mas a mensagem transmitida a Francisco foi de que “os protestos não estão relacionados à visita do Pontífice.”

Fonte: http://g1.globo.com

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Canonização de João Paulo II pode estar próxima

Cardeais e bispos da Congregação para as Causas dos Santos estiveram reunidos nesta terça-feira, 2, no Vaticano. Jornais italianos e também alguns veículos brasileiros noticiaram que, na reunião, foi reconhecido o segundo milagre por intercessão de João Paulo II, o que o levaria à canonização.

A equipe da Canção Nova em Roma entrou em contato com a Rádio Vaticano e com a Congregação para as Causas dos Santos e obteve a informação de que a notícia (ao menos até o momento) não é oficial.

Em abril deste ano, esse segundo milagre foi reconhecido pela consulta dos médicos da Congregação para as Causas dos Santos, que reconheceu como inexplicável a cura de uma mulher atribuída ao bem-aventurado João Paulo II. O próximo passo é o reconhecimento pela comissão de teólogos e cardeais, levando o Papa polonês a ser reconhecido santo. 


Fonte: CN Roma

terça-feira, 28 de maio de 2013

A Festa de Corpus Christi

Comemoração ao Santíssimo Sacramento da Eucaristia
A Festa de “Corpus Christi” é a celebração em que solenemente a Igreja comemora o Santíssimo Sacramento da Eucaristia; sendo o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às nossas ruas. Nesta festa os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nossa alma. A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo.



A Festa de Corpus Christi  surgiu no séc. XIII, na diocese de Liège, na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon, (†1258) que recebia visões nas quais o próprio Jesus lhe pedia uma festa litúrgica anual em honra da Sagrada Eucaristia.  
Aconteceu que quando o padre Pedro de Praga, da Boêmia, celebrou uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, ocorreu um milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o corporal após a consagração. Dizem  que isto ocorreu porque o padre teria duvidado da presença real de Cristo na Eucaristia.
O Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, cidade próxima de Bolsena, onde vivia S. Tomás de Aquino, ordenou ao Bispo Giacomo que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito
em procissão. Quando o Papa encontrou a Procissão na entrada de Orvieto, pronunciou diante da relíquia eucarística as palavras: “Corpus Christi”.
Em 11/08/1264 o Papa aprovou a Bula “Transiturus de mundo”, onde  prescreveu que na 5ª feira após a oitava de Pentecostes, fosse oficialmente celebrada a festa em honra do Corpo do Senhor. São Tomás de Aquino foi encarregado pelo Papa para compor o Ofício da celebração. O Papa era um arcediago de Liège e havia conhecido a Beata Cornilon e havia percebido  a luz sobrenatural  que a iluminava e a sinceridade de seus apelos.
Em 1290 foi construída a belíssima Catedral de Orvieto, em pedras pretas e brancas,  chamada de  “Lírio das Catedrais”. Antes disso, em 1247, realizou-se a primeira procissão eucarística pelas ruas de Liège, como festa diocesana, tornando-se depois uma festa litúrgica celebrada em toda a Bélgica, e depois, então, em todo o mundo no séc. XIV, quando o Papa Clemente V confirmou a Bula de Urbano IV, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial.
Em 1317, o Papa João XXII publicou na Constituição Clementina o dever de se levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas. A partir da oficialização, a Festa de Corpus Christi passou a ser celebrada todos os anos na primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade.
Todo católico deve participar dessa Procissão por ser a mais importante de todas que acontecem durante o ano, pois é a única onde o próprio Senhor sai às ruas para abençoar as pessoas, as famílias e a cidade. Em muitos lugares criou-se o belo costume de enfeitar as casas com oratórios e flores e as ruas com tapetes ornamentados, tudo em honra do Senhor que vem visitar o seu povo.
Começaram assim as grandes procissões eucarísticas, as adorações solenes, a Bênção  com o Santíssimo  no ostensório por entre  cânticos. Surgiram também os Congressos Eucarísticos, as Quarenta Horas de Adoração e inúmeras outras homenagens a Jesus na Eucaristia. Muitos se converteram e todo o mundo católico.
Fonte: Prof. Felipe Aquino

terça-feira, 30 de abril de 2013

A Resposta Católica

Programa semanal dedicado a responder às perguntas de nossos alunos e visitantes, utilizando sempre a doutrina da Igreja Católica sobre os mais diversos assuntos. Tem como objetivo ajudar o fiel a viver mais plenamente a sua fé e conhecê-la mais profundamente.
Galera, o Padre Paulo Ricardo já fez mais de 160 vídeos resposta, tirando dúvidas que precisamos transformar em certezas, vale a pena dar uma olhada.


O Canal no youtube é: http://www.youtube.com/playlist?list=PLBCD46AF6471012CB


sábado, 9 de março de 2013

Católicos do Brasil e do mundo rezam pela eleição do novo Papa

Enquanto a fumaça branca da Capela Sistina não sobe aos céus, muitas orações já têm sido elevadas a Deus em favor da eleição do novo Pontífice. Fiéis de todas as partes do mundo imploram a Deus o sucessor de Pedro. Entre os orantes estão diversas dioceses espalhadas pelo Brasil que promovem momentos de oração, Missas, vigílias e outras iniciativas em prol do Conclave.
A Diocese de Campinas realiza a Vigília Eucarística pela eleição do novo Sumo Pontífice, na próxima quarta-feira, 6. O momento de intercessão tem início às 8h15 com a celebração da Eucaristia, seguida de adoração ao Santíssimo Sacramento.
Na próxima segunda-feira, 11, todas as paróquias da Arquidiocese de Juiz de Fora irão celebrar a Eucarística na intenção do Conclave. A Missa a ser celebrada é própria do período de Sé vacante, conforme informou a Cúria Metropolitana da Arquidiocese. As iniciativas são orientações do Arcebispo Dom Gil Antônio, que tem recomendado a todas as paróquias a promoção destes momentos de intercessão.
Jovens da Arquidiocese de Belo Horizonte vão realizar uma vigília de oração no dia 15 de março, às 22h, no Santuário Arquidiocesano de Adoração Perpétua – Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem. Na programação, estão previstas Missa e Adoração ao Santíssimo Sacramento.
Na Arquidiocese de Natal, o arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha, orientou – por meio de carta – aos párocos e membros de sua comunidade eclesial:
“O espírito de comunhão, especialmente durante esse tempo litúrgico da Quaresma, torne fértil o ambiente de nossas comunidades para a tomada de iniciativas, como a celebração da Missa pela eleição do novo Papa, a Adoração ao Santíssimo Sacramento, a exortação aos fiéis para mais aprofundado conhecimento sobre o ministério do Papa, e nos coloque em estreita união com os cardeais brasileiros eleitores: Dom Raymundo Damasceno, Dom Odilo Scherer, Dom Geraldo Majella Agnello, Dom Claudio Hummes e Dom João Braz de Aviz.”
Na Diocese de Roma, três monjas contemplativas, vindas do México, foram autorizadas a saírem da clausura para se revesarem em oração na capela da Basílica de São Pedro, no Vaticano, durante os trabalhos do Colégio Cardinalício e do Conclave. Leia mais…
Estas são apenas algumas das inúmeras iniciativas que acontecem pelo Brasil e pelo mundo para que os cardeais escolham o novo Papa segundo a inspiração de Deus.
Durante o período da Sede vacante, os fiéis são convidados a unirem-se em oração e a “implorar de Deus o novo Papa como dom da sua bondade e providência”. A orientação parte da Constituição Universi Dominici Greci, escrita pelo Papa Beato João Paulo II, em fevereiro de 1992.
Nesta constituição, o Santo Padre estabelece que em todas as cidades se “elevem humildes e instantes preces ao Senhor (cf. Mt 21,22; Mc11,24), para que ilumine o espírito dos eleitores e os torne de tal maneira concordes na sua missão, que se obtenha uma rápida, unânime e frutuosa eleição, como o exigem a salvação das almas e o bem de todo o Povo de Deus”.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Você sabe como funciona o conclave?

O fechamento da Capela Sistina  acontece para iniciar os preparativos do local para o Conclave A Capela Sistina, no Vaticano, já está fechada ao público a partir da última terça-feira, 5, para iniciar os preparativos do Conclave. É nela que acontecem as votações para a eleição do Papa, eleição da qual vão participar 115 cardeais, sendo que 110 deles já estão em Roma.
A partir de hoje estão restritos para o público o percurso dos Museus do Vaticano que incluem a Capela Sistina, o Apartamento Borgia e a Coleção de Arte Religiosa Contemporânea.
A preparação da Capela Sistina é uma das etapas para o início do Conclave. Além disso, os cardeais estão se reunindo desde ontem, 4, nas chamadas Congregações Gerais, para definir alguns aspectos referentes à eleição do novo Pontífice.

Fonte: Cancaonova.com.br

terça-feira, 5 de março de 2013

O Trono de Pedro está vago! E agora?

 Saiba o que acontece durante a Sé vacante, o que os católicos devem fazer neste período e como fica a menção do Papa durante a Missa

"A Igreja está unida [...] e implora de Deus o novo Papa como dom da sua bondade e providência"


A partir das 20h (Roma) da quinta-feira passada, 28, a Igreja Católica iniciou seu período de vacância, devido à renúncia do Sumo Pontífice, Bento XVI, anunciada no último dia 11. A Sede vacante é o termo oficial da Igreja utilizado pra denominar o período em que a função de Papa fica vaga.
A Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis trata das normas e orientações para este período de vacância, assim como da eleição de um novo Papa. A carta foi escrita pelo Papa Beato João Paulo II, em 2 de fevereiro de 1996.
De acordo com o documento, a Sede vacante deve durar exatos quinze dias, podendo ser estendidos para vinte, em caso de extrema necessidade. Esse prazo é oferecido para que os cardeais resididos em diversas partes do mundo possam se deslocar à Roma, a fim de participarem da reunião que elege o sucessor do último Papa – o Conclave.
No entanto, a Santa Sé publicou nesta segunda-feira, 25, a carta apostólica em forma de Motu Proprio (de iniciativa própria) do Papa Bento XVI com algumas modificações relativas à eleição do Papa. Entre as alterações, está a possibilidade, facultada aos cardeais, de antecipar o Conclave.
Segundo o mesmo Motu Proprio, a decisão pelo Colégio Cardinalício, deve considerar que todos os cardeais tenham chegado à Roma para o início da eleição papal. O mesmo documento dá ainda a possibilidade de se prolongar o início da eleição por alguns dias, se houver motivos graves.
O governo da Igreja
A Constituição explica que, durante o período de vacância, a Sé Apostólica fica sob o governo do Colégio dos Cardeais somente para o despacho dos assuntos ordinários ou inadiáveis. Ao mesmo tempo, os cardeais não têm poder ou jurisdição alguma no que se refere às questões da competência do Sumo Pontífice.
O mesmo documento também destitui dos cargos de presidência todos os cardeais que estejam como responsáveis por Pontifícios Conselhos, assim como o Cardeal Secretário de Estado, Cardeais Prefeitos e membros de tais conselhos.
De acordo com a Universi Dominici Grecis, cinco cardeais continuam desempenhando seus trabalhos durante a Sé vacante: o chamado Camerlengo da Igreja Romana, o Penitenciário-Mor, o Cardeal Vigário Geral para a diocese de Roma, o Cardeal Arcipreste da Basílica do Vaticano e o Vigário Geral para a Cidade do Vaticano. Estes continuam a despachar os assuntos ordinários, submetendo ao Colégio dos Cardeais o que deveria ser submetido ao Papa. As demais funções continuam no que é da sua jurisdição.
Os fiéis católicos e o período de vacância
A Constituição Universi Dominici Grecis considera que a vacância e o Conclave não são fatos isolados do Povo de Deus e reservado apenas ao Colégio dos eleitores. Segundo a mesma, trata-se, em certo sentido, de uma ação de toda a Igreja. Por isso, os fiéis estão convocados a se unirem em orações pelos acontecimentos que permeiam a Fé Católica durante esse período.
O parágrafo 84 da Constituição, cita: “Durante a Sé vacante, e sobretudo no período em que se realiza a eleição do Sucessor de Pedro, a Igreja está unida, de modo muito particular, com os Pastores sagrados e especialmente com os Cardeais eleitores do Sumo Pontífice, e implora de Deus o novo Papa como dom da sua bondade e providência.”
Sendo assim, João Paulo II escreve: “Estabeleço, portanto, que, em todas as cidades e demais lugares, ao menos naqueles de maior importância, após ter sido recebida a notícia da vacância da Sé Apostólica, [...] se elevem humildes e instantes preces ao Senhor (cf. Mt 21,22; Mc11,24), para que ilumine o espírito dos eleitores e os torne de tal maneira concordes na sua missão, que se obtenha uma rápida, unânime e frutuosa eleição, como o exigem a salvação das almas e o bem de todo o Povo de Deus”.
A menção do Papa durante a Missa
As orações eucarísticas rezadas durante as Missas mencionam o nome do Santo Padre, assim como, o do Bispo diocesano. Na Sé vacante, a orientação da Igreja é que o nome do Pontífice seja omitido, rezando apenas pelo Bispo diocesano. Veja como exemplo a Oração Eucarística II do Missal Romano:
“Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade, [omite-se: ‘com o Papa...’ e segue-se] com o nosso Bispo (N.), e todos os ministros do vosso povo.”
“A menção do Papa na liturgia não tem significado somente de súplica por ele, mas também de comunhão, de união da Igreja com o Santo Padre. Assim só se pode celebrar a Santa Missa porque há comunhão com o Bispo de Roma”, explicou padre Paulo Ricardo em seu site pessoal.
O período de vacância segue até que, da “varanda das Bençãos” – no centro da Basílica de São Pedro, no Vaticano – se ouça o anúncio: Habemus Papam (temos um Papa). Os cardeais já começam a trocar ideias sobre o início da votação.
Veja mais informações sobre a Sé Vacante no vídeo com padre Paulo Ricardo, sacerdote da Arquidiocese de Cuiabá
Fonte: CançãoNova.com.br

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Como é possível ser fiel a Deus nos dias de hoje?


“Foi-te revelado, ó homem, o que é o bem, e o que o Senhor exige de ti: principalmente praticar a justiça e amar a misericórdia, e caminhar solícito com teu Deus” (Mq 6, 8).
Como aos judeus, Jesus nos fala hoje, não como a quem não conhece a Lei, mas como pessoas que já viram o sinal de Jonas. Tivemos acesso aos sinais e prodígios que nos foram narrados nas Escrituras Sagradas. Ouvimos as pregações sobre a fuga do Egito, de como o Senhor tirou o seu povo da casa da escravidão. Experimentamos isso em nossas vidas, pois essa libertação acontece também em nossas vida hoje. Porém, mesmo assim, não cremos e buscamos sinais milagrosos.
Qual é a condição necessária para sermos fiéis a Jesus Cristo?
Já conhecemos o bem, que nos foi revelado nas Escrituras, por isso, Jesus nos chama à praticar a justiça e amar a misericórdia, a caminhar com Deus. Hoje, mais do que os judeus somos devedores destas obras. Pois, eles tiveram acesso à Antiga Aliança, mas nós tivemos acesso a esta e também à Nova Aliança. Se Jesus negou um sinal aos escribas e fariseus, com muito mais direito deveria negar um sinal a nós, que tivemos ao Novo Testamento.
Diante de tudo que nos foi revelado pelo Evangelho e pela Tradição da Igreja, não podemos ainda exigir de Deus sinais, pois, a entrega de Jesus no Calvário é o sinal mais eloquente que se pode dar. Porque o sinal de Jesus não ficou na sua morte. Como Jonas ficou três dias no ventre do peixe e foi conduzido à Nínive, Jesus ficou três dias na região da morte e ressuscitou para nos chamar à conversão (cf. Mt 12, 40). Somente com um coração convertido é possível praticar verdadeiramente a justiça, amara a misericórdia e caminhar com Deus.
Jesus, da sua parte, entregou-se inteiramente à vontade do Pai. Mas, mesmo assim, como os judeus, não somos capazes de acolher a Palavra de Deus e realizar as Suas obras. Jesus sabia disso, por isso nos deu Maria por Mãe. Somos chamados a levar Nossa Senhora para casa e, como Jesus na casa de Nazaré, deixar-nos formar por ela. Maria, que formou a carne, a inteligência, a vontade, a alma humana de Cristo, saberá nos formar, nos modelar à imagem de Seu Filho.
Façamos como Nosso Mestre e Senhor, que se fez pequeno e se entregou inteiramente aos cuidados da Virgem Maria. Deixemo-nos amar, educar, formar por ela. Façamos essa experiência de receber o seu amor de Mãe, para aprendermos a amar, como amou seu Filho Jesus. Na escola de Maria aprendemos a amar na cruz das angústias, dos sofrimentos, das perseguições, do martírio. Na escola de Maria aprendemos a praticara justiça, amar a misericórdia e a caminhar com Deus.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Entrando pela porta da fé


No dia 17 de Outubro de 2011 o Santo Padre divulgou a Carta Apostólica “Porta Fidei” (Porta da Fé) na qual proclamou o Ano da Fé. Este terá início neste ano, no próximo dia 11, data de comemoração dos cinquenta anos da abertura do Concílio Vaticano II e de vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, e encerará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, em 24 de Novembro de 2013.
Mas qual a importância e o porque em celebrar-se o Ano da Fé?
Não é a primeira vez que a Igreja o celebra. O último foi em 1967, no pontificado de Paulo VI, motivado, já naquela época, em dar uma resposta de fé diante das inúmeras ideologias que buscavam desconsiderar Deus do pensamento coerente e racional.
Assim também, hoje, o Papa Bento XVI, afirma haver entre nós um “diversa mentalidade que, particularmente, reduz o âmbito das certezas racionais ao das conquistas científicas e tecnológicas. Mas a Igreja nunca teve medo de mostrar que não é possível haver qualquer conflito entre a fé e ciência autêntica”.
Este novo Ano da Fé, tem igualmente o objetivo de impulsionar os cristãos a aprofundarem o conhecimento sobre a Igreja, dissipando assim, a nuvem negra dos erros de doutrina.O Sumo Pontífice refere-se ao Ano da Fé como, um “tempo de graça espiritual que o Senhor nos oferece” e “tempo de particular reflexão e redescoberta da fé”.
O documento – “Porta Fidei”, afirma ainda, que, para alcançarmos uma maior amplitude do dom da Fé, na sociedade e na pessoa em particular, cada um deve confessar e anunciar publicamente a própria fé. Devemos ter a responsabilidade social daquilo que acreditamos. Ou seja, é preciso declarar com a vida o Evangelho do Cristo, não ficarmos tímidos ou tomar partido da maioria, diante das questões contrárias a essência do ser humano e expressar com alegria nossa adesão a fé, pois somos detentores das palavras portadoras da verdade e da vida que Jesus nos deixou.
Várias vezes Bento XVI insistiu neste exemplo “através do testemunho prestado pela vida dos crentes, os cristãos são chamados a fazer brilhar, com sua própria vida no mundo, a Palavra da verdade que o Senhor Jesus nos deixou”, “em nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias. Desejamos que este Ano suscite, em cada crente, o anseio de confessar a fé plenamente e com renovada convicção e esperança”.
Entretanto, para que o nosso testemunho esteja de acordo com a fé que professamos é preciso um empenho de nossa parte, particularmente nesse período, em conhecer e propagar aquilo que a Igreja colheu nestes dois mil anos de história, afinal, o mundo pede respostas cada vez mais racionais e acertadas. E além de podermos responder satisfatoriamente ao mundo, em recompensa a esse esforço e estudo estaremos aderindo a fé católica cada vez mais com inteligência e vontade.
Entre os principais meios, para se chegar a esse conhecimento da fé, o Papa cita os textos deixados em herança pelo Concílio Vaticano II, afirmando que: “é necessário fazê-los ler de forma que possam ser conhecidos e assimilados como textos qualificativos e normativos do Magistério.” Bento XVI fala fortemente sobre a importância do Concílio Vaticano II: “Sinto hoje ainda mais intensamente o dever de indicar o Concílio como a grande graça que beneficiou a Igreja no século XX”.
Também o Pontífice destacou a importância do Catecismo da Igreja Católica, Bento XVI considera-o como “subsídio precioso e indispensável. na sua própria estrutura, o Catecismo da Igreja Católica apresenta o desenvolvimento da fé até chegar aos grandes temas da vida diária. Ali se apresenta não uma teoria, mas o encontro com uma Pessoa que vive na Igreja”, afirmou o papa.
Enfim, devemos recorrer constantemente a esse documento, em nossas catequeses, em grupos de estudo e pastorais, como também na formação pessoal. Ainda, salienta o Papa que, sobretudo, o Ano da Fé é um “repassar a história da nossa fé” para “tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor”. Este, com certeza será uma período de celebrarmos a nossas certezas e princípios, firmar valores para descobrirmos cada vez mais a felicidade e a honra de estar na única e verdadeira Igreja de Cristo.
Entremos portanto, pela Porta da Fé.
Deus abençoe!
Sandro Arquejada - Canção Nova

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Pesquisa comprova que filhos são a felicidade do casal


Isso é o que prova uma pesquisa feita por cientistas de Glasgow, no Reino Unido
O que deixa você feliz – pensar no sorriso do seu filho, passar horas brincando com ele ou vendo aquele DVD no sofá pela 10ª vez? Pois uma pesquisa realizada em na Universidade de Glasgow, no Reino Unido, acaba de comprovar: casais que têm filhos são mais felizes. E quanto maior o número de filhos, maior é a satisfação.
O coordenador da pesquisa, Luis Angeles, acredita que o resultado é simples de entender: quando responderam sobre as coisas mais importantes de suas vidas, a maioria das pessoas casadas colocou os filhos no topo da lista. E a influência das crianças na satisfação dos pais está relacionada à maneira com que a família passa as horas de lazer e a satisfação da família com a vida social.
Confirma-se o ensinamento de Deus e da Igreja:
“A tarefa  fundamental da família é o serviço à vida. É realizar, através da história, a bênção originária do Criador, transmitindo a imagem divina pela geração de homem a homem. Fecundidade é o fruto e o sinal do amor conjugal, o testemunho vivo da plena doação recíproca dos esposos” (Familiaris Consortio, 28).
“O amor conjugal deve ser plenamente humano, exclusivo e aberto à nova vida” (GS, 50; HV, 11; FC, 29).
“Vede, os filhos são um dom de Deus: é uma recompensa o fruto das entranhas.
Tais como as flechas nas mãos do guerreiro, assim são os filhos gerados na juventude.
Feliz o homem que assim encheu sua aljava: não será confundido quando defender a sua causa contra seus inimigos à porta da cidade”.  (Sl 126,3-5)
“A Sagrada Escritura e a prática tradicional da Igreja vêem nas famílias numerosas um sinal da bênção divina e da generosidade dos pais”. (Cat.§ 2373).
“Os filhos são o dom mais excelente do Matrimônio e constituem um benefício máximo para os próprios pais” (§ 2378).
O Papa João Paulo II disse:
“Alguns perguntam-se se viver é bom ou se não teria sido melhor nem sequer ter nascido. Duvidam, portanto, da liceidade de chamar outros à vida, que talvez amaldiçoarão a sua existência num mundo cruel, cujos temores nem sequer são previsíveis. Outros pensam que são os únicos destinatários da técnica e excluem os demais, impondo-lhes meios contraceptivos ou técnicas ainda piores.
“Nasceu assim uma mentalidade contra a vida (anti-life mentality), como emerge de muitas questões atuais: pense-se, por exemplo, num certo pânico derivado dos estudos dos ecólogos e dos futurólogos sobre a demografia, que exageram, às vezes, o perigo do incremento demográfico para a qualidade da vida.
“Mas a Igreja crê firmemente que a vida humana, mesmo se débil e com sofrimento, é sempre um esplêndido dom do Deus da bondade. Contra o pessimismo e o egoísmo que obscurecem o mundo, a Igreja está do lado da vida” (Familiaris Consórtio, 30).
Disse Papa João Paulo II: “Não tenham medo da vida.”