O Ano Litúrgico começa com o tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus.
Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e
habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de
ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada
ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar
Jesus que vem no Natal e que vem no fim dos tempos.
Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a
vigiar e a esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor
voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com
Ele também está marcado para logo após nossa morte.
Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém.
Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes:
nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá
fim... Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão
terrena.
Coroa do Advento:
Para nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento,
composta por 4 velas nos seus cantos – presas aos ramos formando um
círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as
várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma
vela e à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as outras
velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. As
velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em
honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, "a Luz que ilumina todo
homem que vem a este mundo", está para chegar, então, nós O esperamos
com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.
Termo:
Advento vem de adventus do latim, que significa vinda,
chegada, cujo início se dá próximo a 30 de novembro e termina em 24 de
dezembro. Forma unidade com o Natal e a Epifanía.
O consistório sobre as próximas canonizações de dois dos
antecessores do papa Francisco, João Paulo II e João XXIII, foi
convocado para o dia 30 de setembro, anunciou neste sábado o Vaticano.
A data de canonização destes dois pontífices, João XXIII
(papa de 1958 a 1963) e João Paulo II (de 1978 a 2005) será anunciada
nesta ocasião. Ela pode ocorrer antes do fim do ano.
Neste consistório estarão presentes os cardeais que estiverem em Roma no momento, disse o Vaticano.
No início de julho, o papa Francisco assinou o decreto
no qual reconhecia a atribuição do segundo milagre atribuído a João
Paulo II, ocorrido logo após sua beatificação, em 1 de maio de 2011,
condição para ser proclamado santo.
O papa polonês João Paulo II será canonizado por ter intercedido na cura milagrosa de uma mulher na Costa Rica.
Já João XXIII, chamado de o "Papa Bom", alcançará, pelo
contrário, a santidade sem um segundo milagre, uma decisão que cabe ao
Papa, mas considerada rara.
Conhecido por sua atitude pastoral e por sua
benevolência ao se dirigir às multidões, João XXIII convocou o Concílio
Vaticano II. O Papa argentino é comparado frequentemente a ele, por sua
simplicidade e bom-humor".
Este volume reúne alguns dos textos mais importantes do Papa
Francisco enquanto Jorge Mario Bergoglio, Arcebispo de Buenos Aires. São
homilias, mensagens, cartas, que o Papa Francisco nos deixa depois de
14 anos à frente dos desígnios espirituais de Buenos Aires e abordam
temas diversos que vão desde a vocação, ao casamento entre pessoas do
mesmo sexo, passando pela importância da formação acadêmica e, como não
podia deixar de ser, o serviço aos mais pobres.
Nesse livro o Papa aborda assuntos que hoje são bastante discutidos
na Igreja Católica, entre os cristãos e no mundo, e de maneira simples,
humilde, e de fácil compreensão, e sempre amparados na Palavra de Deus.
Para a Canção Nova é um imenso prazer levar até você toda a sabedoria
do Papa e o amor que ele tem pela Igreja e pelos seus filhos, pois esse
livro deixa evidente a fidelidade, a alegria e a liderança do Santo
Padre, que acima de tudo deseja levar a todos a simplicidade e ser
testemunho de Deus em Tudo!
Sobre o Autor:
Bergoglio estudou química, mas decidiu ser sacerdote e entrou para o
seminário de “Villa Devoto”. Em 11 de março de 1958, passou para o
noviciado da Companhia de Jesus.
Estudou sobre a humanidade no Chile e, em 1960, voltou para Buenos
Aires, onde fez licenciatura em Filosofia no colégio “Maximo San José”,
na cidade de “San Miguel”.
Estudou Filosofia e Teologia, tornando-se, mais tarde, professor
teológico. Considerado entre muitos como um líder nato, não demorou para
que a Sociedade dos Jesuítas o promovesse como provincial da Argentina.
Bergoglio foi ordenado sacerdote em 13 de dezembro de 1969; em 20 de
maio de 1992, João Paulo II nomeou-o Bispo Titular de Auca e Auxiliar de
Buenos Aires. Em junho desse mesmo ano, recebeu, na Catedral Primada, a
ordenação episcopal. Foi promovido a Arcebispo Coadjutor de Buenos
Aires em 3 de junho de 1997.
O atual Pontífice de Roma foi criado cardeal presbítero, em 21 de
fevereiro de 2001, e recebeu a barrete vermelha e o título de São
Roberto Belarmino. Como purpurado, Bergoglio tornou-se conhecido pela
humildade pessoal, pelo conservadorismo doutrinário e pelo compromisso
com a justiça social.
Um estilo de vida simples contribuiu para sua reputação de humildade.
Ele morava em um pequeno apartamento, em vez de residir na residência
do bispo de palaciana. Agora como Papa, Francisco reside
no Vaticano.
Muitas vezes, olhamos para nós mesmos e, diante de
tantas lutas que vivemos a cada dia, percebemo-nos fracos, desfalecidos
e sem forças. O mundo tenta nos arrastar com uma avalanche de más
notícias, de más ações, de decisões que nos apontam um futuro incerto e
fora da vontade de Deus. Nós lutamos, tentamos resistir e nadar contra a
maré, mas nos cansamos, nos questionamos e, por vezes, queremos
desistir e nos deixar levar. Falta-nos força. Falta-nos a Força!
Depois daRessurreição
de Nosso Senhor Jesus Cristo, a alegria voltou ao coração dos
discípulos, mas, mesmo vendo Aquele a quem eles amavam vivo entre eles,
ainda não tinham forças suficientes para enfrentar o mundo do lado de
fora daquelas portas fechadas do Cenáculo. Faltava-lhes a Força!
Pode ser que – como osdiscípulos
– você já tenha se encontrado com Jesus e, realmente, experimentado a
alegria do Ressuscitado, que foi capaz de lhe devolver a alegria e seus
sonhos perdidos. Ou talvez você ainda esteja fechado em suas frustrações
e amarguras, sem esperança, sem alegria, desejando a morte a cada dia. :: Recebei a força do Alto
De
qualquer forma, quando você olha para o mundo que o espera lá fora,
treme e tranca as portas do seu coração com medo de perder tudo o que
recebeu. Os discípulos de Jesus, os mais próximos d'Ele, aqueles que conviveram com Ele, também passaram por isso.
No entanto, uma promessa nos foi feita: “[...] recebereis a força do Espírito Santoque virá sobre vós” (At
1,8). Jesus fez essa promessa não somente aos Seus discípulos, mas a
cada um de nós. O Senhor sabia que sozinhos não conseguiríamos enfrentar
o mundo, pois é natural do ser humano temer o que lhe parece muito
grande. Por isso era necessária uma força sobrenatural para além do que é
natural em nós. Era necessário para nós o batismo no Espírito Santo: “[...] Vós, porém, dentro de poucos dias sereis batizados com o Espírito Santo” (At 1,5).
O Espírito é a força do Alto, o poder do Senhor, o Amor de Pai por cada
um de nós, derramado de forma abundante sobre todos aqueles que pedem,
suplicam, imploram e clamam a Ele essa graça. Jesus nos prometeu esse
dom. Mais do que isso, Ele afirmou que o Espírito Santo nunca nos seria
negado se O pedíssemos. “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar
coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito
Santo aos que lhe pedirem!” (Lc 11,13). Cristo não disse que o Pai
“poderia” nos dar essa graça. Não! Ele disse que o Senhor dará o
Espírito a quem Lhe pedir.
Ser batizadono
Espírito Santo é mergulhar inteiramente no Amor de Deus e nele viver,
mover-se e existir (cf. At 17, 28). Somos tomados inteiramente pela ação
da Força de Deus que nos impulsiona, nos dá coragem e todas as armas
necessárias para enfrentarmos as batalhas do mundo; acima de tudo,
dá-nos a certeza de que somos amados, que temos um Pai que cuida de nós
e, por isso, não há o que temer. Mas o que precisamos fazer para
receber o batismo no Espírito Santo? Só duas coisas são necessárias:
desejar isso de todo o coração e clamar que o Senhor renove, pela força
do Amor, do Espírito Santo, o nosso coração e toda a nossa vida. :: A força do Espírito Santo Deseje, peça, clame, suplique e Deus lhe responderá com a força do Alto, com uma total renovação de vida. Agora,
cuidado! Ao pedir o batismo no Espírito Santo você correrá risco de
vida. Sim! Risco certo de morrer para uma vida velha e receber de Deus
uma vida nova em Seu Espírito!
Somos fracos e reconhecemos isso, por essa razão clamamos a Deus que nos dê Seu Espírito Santo, pois só o Paráclitoé
capaz de nos dar a coragem para enfrentarmos esse mundo sem medo e com
toda a alegria daqueles que foram transformados pelo amor de Deus.
Nós precisamos dessa força. O mundo precisa desse testemunho; no
entanto, a força invisível do Espírito Santo de Deus só será manifestada
ao mundo quando nossas vidas forem verdadeiramente transformadas pelo
poder d'Ele!
É só pedir e a força que lhe falta virá: "Veni Creator Spiritus!". "Vinde, Espírito Santo!"
Faça de Jesus o tesouro da sua vida, saiba ter um coração livre, desapegado, porque um novo amor vai entrar no seu coração.
“E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe,
filhos, campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá
como herança a vida eterna” (Mt 19,29).
Hoje, Jesus está olhando para o coração de cada um de nós e nos
perguntando: Qual é a sua disposição em me seguir? Qual é a sua
disposição em me servir? O que você é capaz de sacrificar, de renunciar
por causa do Reino dos Céus?
Ora, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus. Aqui, a tradução
da palavra “rico” é soberbo. Por soberbo faço entender aquele que faz
de qualquer bem o orgulho e a riqueza de sua vida e de seu coração, é
aquela pessoa que possui pouco ou muito, mas coloca nos bens materiais o
valor da sua vida, e não sabe ser rico para Deus.
O Senhor não está condenando as riquezas que nós temos nem os bens
que possuímos. O que Ele está nos dizendo é que, quando temos bens para
nos apegar, não temos tempo para o Reino de Deus.
É questão de escolha, mas, muitas vezes, a escolha do nosso coração é outra, não é o Reino dos Céus.
Às vezes, no dia do Senhor, vemos as pessoas muito ocupadas com seus
negócios e afazeres, atarefadas até nas coisas próprias da casa como
lavar um carro o dia inteiro, cuidar disso ou daquilo; elas não têm
tempo para o Senhor no dia a dia, não tem tempo para a oração.
Faça de Jesus o tesouro da sua vida, saiba ter um coração livre,
desapegado, porque um novo amor vai entrar no seu coração. E quando este
for invadido pelo amor divino, você poderá amar melhor as coisas que
são de sua responsabilidade, poderá amar mais o seu pai, a sua mãe, os
seus filhos ou seja lá quem for. O importante é você já ter o seu lugar
garantido na presença de Deus, aquele lugar que ninguém tomará de você.
Faça de Jesus o grande tesouro da sua vida.
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova
Desde domingo, 11, paróquias e
comunidades em todo o Brasil celebram a Semana Nacional da Família.
Neste ano, o tema da Semana é “Transmissão e Educação da Fé Cristã na
Família”. Segundo o
Presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB, Dom
João Carlos Petrini, que é bispo de Camaçari (BA), a fé se transmite na
família. Ele destaca que, embora a escola tenha papel importante na
educação das crianças no contexto atual, nada substitui o que um pai e
uma mãe falam a um filho.
Dom Petrini destaca o papel dos pais na transmissão da fé aos filhos
“ ‘Lá na escola eles vão apreender
tudo’, mas isto não é plenamente verdade, porque na escola aprendem-se
muitas coisas, mas nada pode substituir a voz do pai ou da mãe que falam
das coisas mais profundas e preciosas na vida de uma pessoa”.
Dom
Petrini explicou que a transmissão da fé cristã na família é um assunto
que já foi tratado em encontros internacionais no Vaticano. A
importância do tema está, segundo ele, no fato de que as famílias mais
novas têm dificuldade de transmitir a fé às novas gerações.
“Especialmente
nos casos em que o homem e a mulher trabalham fora de casa, e quando
chegam em casa têm mil coisas para cuidar e outros pontos de atração,
como a TV, a Internet, e outras coisas”.
Papa Francisco fala com jovens durante o Ângelus
deste domingo (4) (Foto: TIZIANA FABI/AFP)
O Papa Francisco lembrou neste domingo (4) a recém-encerrada Jornada
Mundial da Juventude (JMJ) do Rio de Janeiro e convidou os jovens a
buscarem Jesus para combater o "veneno do vazio que se insinua em
nossas sociedades baseadas no proveito e no possuir" que os iludem "com o
consumismo". O Papa fez o apelo no tradicional reza do Ângelus
dominical perante os vários fiéis que foram à Praça de São Pedro no
Vaticano, desafiando o forte calor deste domingo em Roma.
Francisco se referiu a sua viagem ao Brasil, que terminou na
segunda-feira passada, e expressou seu desejo
de que os jovens que
participaram da JMJ do Rio de Janeiro possam "traduzir essa experiência
em seu caminho cotidiano, em seu comportamento diário e que possam
traduzí-lo também nas decisões importantes e a vida, respondendo à
chamada pessoal do Senhor".
O papa agradeceu pelo esforço de todos os que atuaram na JMJ e em sua
organização e, em um trecho improvisado de seu discurso, disse que não
esquece a "calorosa" acolhida que recebeu no Brasil, "um povo generoso",
de "grande coração" e de "boas pessoas".
O pontífice advertiu que os jovens "são especialmente sensíveis ao
vazio de significado e de valores que com frequência os cerca e,
infelizmente, pagam as consequências disso".
"Por outro lado, o encontro com Jesus vivo, em sua grande família que é
a Igreja, enche o coração de alegria, porque o enche de verdadeira
vida, de um bem profundo, que não passa e não se murcha", acrescentou.
Francisco insistiu em como o Evangelho deste domingo põe o acento
precisamente "na absurdidade de basear a própria felicidade" nas posses
materiais.
"A verdadeira riqueza é o amor de Deus partilhado com nossos irmãos", afirmou.
Após a reza do Ângelus, o papa agradeceu a todos os fiéis que foram ao
Vaticano "apesar do calor" e lhes desejou, como de costume, um bom
domingo, acrescentando "um bom mês de agosto".
Ao final, vendo um grande número de jovens na praça, o papa Francisco exclamou: "parece o Rio de Janeiro!".
Terminou na noite deste
domingo, 28, a primeira Viagem Apostólica do pontificado do Papa
Francisco. O Pontífice esteve no Brasil entre os dias 22 e 28 de julho
para presidir a 28º Jornada Mundial da Juventude, a segunda em
território latinoamericano.
A Canção Nova realizou a cobertura completa da JMJ Rio2013 e acompanhou os passos do Papa junto aos peregrinos no país.
Reveja abaixo as principais atividades do Santo Padre durante sua visita ao Brasil:
"O povo brasileiro é maravilhoso", afirmou o Papa
Segunda-feira, 22 de julho:
.: Papa deixa Roma e viaja rumo ao Brasil-
O Papa Francisco partiu, na manhã da segunda-feira, 22, do Aeroporto de
Fiumicino, em Roma, às 8h45, a bordo de um avião da companhia Alitalia.
.: Francisco chega ao RJ; Igreja e Governo Federal acolhem o Papa
- Francisco chegou! Após mais de dez horas de vôo, o Pontífice da
Igreja Católica chegou ao Rio de Janeiro na tarde desta segunda-feira,
22. O avião que trazia a bordo o Santo Padre, sua comitiva e cerca de
70 jornalistas, pousou na base aérea do Galeão às 15h40, para a
acolhida do povo brasileiro.
Quarta-feira, 24 de julho - O Papa em Aparecida (SP):
.: Papa Francisco chega a Aparecida para celebrar Missa
- De São José dos Campos, o Papa seguiu de helicóptero em direção à
Aparecida (SP), onde chegou às 10h10. Do heliponto até o Santuário
Nacional, o trajeto foi realizado de papamóvel. .: O Vigário de Cristo reza diante da imagem da Padroeira do Brasil
- Esse momento vivido pelo Sumo Pontífice, diante da imagem da Mãe
Aparecida, ocorreu na Capela dos Doze Apóstolos, interior da Basílica
Nacional, momentos antes da Celebração Eucarística presidida pelo
Sucessor de Pedro. .: Vim bater à porta da Casa da Maria, diz Papa durante Missa em Aparecida
- A Missa do Papa Francisco, no Santuário Nacional de Aparecida,
começou com um pequeno atraso, pois o Santo Padre escolheu passar com o
papamóvel entre a multidão reunida na área externa da Basílica antes do
momento de veneração à imagem de Nossa Senhora. .: Papa Francisco promete voltar a Aparecida em 2017
- Após a Santa Missa celebrada pelo Papa Francisco, na manhã desta
quarta-feira, 24, no Santuário Nacional de Aparecida, o Pontífice
prometeu que irá voltar à cidade em 2017. .: Francisco deixa Aparecida e visita hospital no Rio de Janeiro
- Após a visita ao Santuário de Aparecida, nesta quarta-feira, 24, o
Papa Francisco retornou ao Rio de Janeiro para inaugurar um centro de
atendimento para dependentes químicos no Hospital São Francisco de Assis
da Providência de Deus. .: Papa inaugura ala no Hospital São Francisco
- Durante a Jornada Mundial da Juventude, Sua Santidade o Papa
Francisco inaugurou uma ala no Hospital São Francisco para tratamento
de dependentes químicos.
Quinta-feira, 25 de julho
.: Prefeito do Rio entrega chaves da cidade ao Papa; Pontífice abençoou bandeiras olímpicas
- O Santo Padre recebeu das mãos do prefeito Eduardo Paes a chave da
cidade maravilhosa, confeccionada em prata. Este ato simbólico
representa o livre acesso à cidade e se realiza, tradicionalmente, em
muitas partes do mundo. .: Papa Francisco visita Comunidade de Varginha
- Depois de deixar a cerimônia, no Palácio da cidade, o Papa Francisco
seguiu suas atividades dirigindo-se para a Comunidade de Varginha , no
Complexo de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro. .: Os jovens devem lutar pelos valores, diz Papa aos argentinos
- Muitos argentinos enfrentaram fila para se encontrar com o Papa
Francisco, na Catedral Metropolitana de São Sebastião, no centro do Rio
de Janeiro, e escutar as palavras de acolhida do Pontífice.
.: Papa Francisco reza Angelus com peregrinos
- Direto do Palácio Arquiepiscopal São Joaquim, o Santo Padre rezou a
oração mariana do Angelus. Milhares de fiéis participaram do momento
devocional.
"Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de
assaltantes. Estes arrancaram-lhe tudo, espancaram-no e foram-se embora,
deixando-o quase morto" (Lc 10, 30).
Não era muito
aconselhável "descer para Jericó". E a figura da parábola contada por
Jesus não devia ser um primor de comportamento! Até hoje são muitas as
estradas pelas quais passa a humanidade, cheias de riscos. São diversos
os assaltantes presentes nas "áreas vermelhas" das cidades e do campo.
Também a violência enfeitada, com a qual se despojam os pobres ou o
dinheiro público, escapam literalmente pelo ladrão da corrupção. Quando
tudo parece se iluminar por um punhado de benefícios sociais
considerados como "dádiva tão generosa", retira-se, através da
indignação das ruas, o véu que encobre manobras e abusos. E começou um
verdadeiro jogo de empurra entre poderes e instituições. Como o coração
humano não mudou, sucedem-se os escândalos, cujos detalhes nos
envergonham e entristecem.
Quem é o dono do comportamento
ilibado? Quem pode atirar a primeira pedra? Até que ponto vai nossa
capacidade de enfrentar os problemas e dar o primeiro passo para ajudar a
resolvê-los?
Ouvimos, nessa semana, uma provocação do Santo
Padre, o Papa Francisco, sobre um sério exame de consciência: "Também
hoje assoma intensamente esta pergunta: Quem é o responsável pelo sangue
destes irmãos e irmãs? Ninguém! Todos nós respondemos assim: não sou
eu, não tenho nada a ver com isso; serão outros, eu não certamente. Mas
Deus pergunta a cada um de nós: 'Onde está o sangue do teu irmão que
clama até mim?' Hoje, ninguém no mundo se sente responsável por isso;
perdemos o sentido da responsabilidade fraterna; caímos na atitude
hipócrita do sacerdote e do levita de que falava Jesus na parábola do
Bom Samaritano: ao vermos o irmão quase morto na beira da estrada,
talvez pensemos 'coitado' e prosseguimos o nosso caminho, não é dever
nosso; e isto basta para nos tranquilizarmos, para sentirmos a
consciência em ordem. A cultura do bem-estar, que nos leva a pensar em
nós mesmos, torna-nos insensíveis aos gritos dos outros, faz-nos viver
como se fôssemos bolhas de sabão: estas são bonitas mas não são nada,
são pura ilusão do fútil, do provisório. Esta cultura do bem-estar leva à
indiferença a respeito dos outros; antes, leva à globalização da
indiferença. Neste mundo da globalização, caímos na globalização da
indiferença. Habituamo-nos ao sofrimento do outro; este não nos diz
respeito, não nos interessa, não é responsabilidade nossa!" (Homilia na
Ilha de Lampedusa, 08.07.2013)
A belíssima e provocante
parábola do bom samaritano é anunciada pela Igreja inteira neste fim de
semana. Dos chamados "padres da Igreja" recolhemos uma compreensão
magnífica do relato do Evangelho de São Lucas (Lc 10, 25-27). A
humanidade inteira perdeu, pelo pecado, o direito de estar no paraíso,
justamente chamado de Jerusalém. E ela desce para Jericó, cidade na qual
reina um calor sufocante, a vida febril do mundo que atrai para baixo. É
nesta estrada que é assaltada, despojada das vestes da perfeição,
faltando-lhe os mínimos traços da força de espírito, da pureza, da
justiça e da prudência.
Eis que veio ao encontro da humanidade
aquele que se deixou chamar "samaritano". Só Ele pode demonstrar com os
fatos quem é próximo e o que significa amar o próximo como a si mesmo.
Cristo é aquele que empreendeu a viagem da Redenção (Cf. Ef 8,8-10).
"Ele, existindo em forma divina, não se apegou ao ser igual a Deus, mas
despojou-se, assumindo a forma de escravo e tornando-se semelhante ao
ser humano" (Fl 2,6-7). É Ele quem passou pelas estradas do mundo e viu
as feridas da humanidade caídas, pois sua viagem tem como finalidade nos
visitar!
Aquele que quer a misericórdia e não o sacrifício (Os
6,6) derrama seu amor com o vinho e o óleo da Palavra e dos sacramentos,
toma sobre si as enfermidades de todos, pois, por suas chagas fomos
curados (Cf. 1 Pd 2,24). Entregou a humanidade à hospedagem chamada
Igreja, lugar de reunião e moradia para todos. Entregou como penhor duas
moedas de prata, o Antigo e o Novo Testamento. À Igreja cabe a alegre e
exigente tarefa de cuidar com carinho da humanidade até a volta do
Senhor (Cf. Severo de Antioquia, Homilia 89, em "I Padri vivi", Città
Nuova, 1983).
A todos os discípulos de Jesus Cristo é confiada a
responsabilidade pessoal diante das pessoas e dos acontecimentos. É
ainda do Papa Francisco, Papa da ternura e da bondade, que chegam
indicações preciosas, quando comentava São Tomé diante das marcas da
Paixão de Jesus, visíveis no Corpo do Ressuscitado: "Nós encontramos as
feridas de Jesus fazendo as obras de misericórdia ao corpo e à alma; e
eu destaco ao corpo dos nossos irmãos e irmãs que sofrem, que passam
fome, têm sede, estão nus e humilhados, que são escravos, estão presos
ou no hospital. Essas são as chagas de Jesus hoje, e Ele nos pede um ato
de fé n'Ele por meio dessas chagas.
Temos que tocar nas chagas
de Jesus, acariciar Suas feridas, cuidar delas com ternura. Temos que
beijar as chagas de Cristo literalmente. Como São Francisco, que, depois
de abraçar o leproso, viu a sua vida mudar. Não precisamos de um curso
de reciclagem para tocar no Deus vivo, mas simplesmente sair às ruas,
procurar, encontrar e tocar nas chagas de Cristo no pobre, frágil e
marginalizado. Uma coisa que não é simples nem natural.
Peçamos a
São Tomé a graça de ter a coragem de entrar nas feridas de Jesus com a
nossa ternura, pois, certamente, teremos a graça de adorar o Deus vivo"
(Homilia do dia 3 de julho de 2013). É o tempo da Igreja servidora e
criativa na caridade! É tempo de olhar ao nosso redor para que ninguém
passe em vão ao nosso lado!
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA
O Papa Francisco falará sobre as manifestações que têm ocorrido nas últimas semanas no Brasil em seu discurso aos jovens que será realizado durante a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro no fim de julho, segundo reportagem do jornal espanhol “El País”.
De acordo com texto do correspondente no Brasil da publicação, fontes confiáveis confirmaram que o Papa falará sobre os protestos, e que para o pontífice, as reivindicações por maior justiça “não contradizem o Evangelho”.
Francisco chega ao Brasil no dia 22 de julho. O Papa já havia escrito seu discurso quando foi alertado por prelados brasileiros que estiveram em Roma sobre os protestos, segundo o jornal.
O primeiro a se encontrar com o Papa e falar sobre os protestos foi o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, responsável pela organização da Jornada.
Há 15 dias, o cardeal arcebispo emérito de São Paulo, Dom Cláudio Hummes, amigo pessoal de Francisco, também se encontrou com o Papa em Roma.
Na semana passada o cardeal Dom Raymundo Damasceno, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), também se encontrou com o Papa.
A CNBB emitiu um documento declarando solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que foi enviado ao Papa Francisco.
O “El País” também destaca declarações dadas pelo cardeal Dom Cláudio Hummes ao voltar do encontro com o Papa. “A mensagem de Cristo está em sintonia com estas reinvindicações do povo. Por isso devemos estar presentes. Nas ruas do povo está vivendo o Evangelho.”
O cardeal afirmou a fieis em um encontro em São Paulo que o Papa não teme que as manifestações prejudiquem sua visita, mas reconheceu que “é difícil fazer previsões neste momento que vive o Brasil”. Mas a mensagem transmitida a Francisco foi de que “os protestos não estão relacionados à visita do Pontífice.”
Cardeais e bispos da Congregação
para as Causas dos Santos estiveram reunidos nesta terça-feira, 2, no
Vaticano. Jornais italianos e também alguns veículos brasileiros
noticiaram que, na reunião, foi reconhecido o segundo milagre por
intercessão de João Paulo II, o que o levaria à canonização.
A
equipe da Canção Nova em Roma entrou em contato com a Rádio Vaticano e
com a Congregação para as Causas dos Santos e obteve a informação de que
a notícia (ao menos até o momento) não é oficial.
Em abril deste ano, esse segundo milagre foi reconhecido
pela consulta dos médicos da Congregação para as Causas dos Santos, que
reconheceu como inexplicável a cura de uma mulher atribuída ao
bem-aventurado João Paulo II. O próximo passo é o reconhecimento pela
comissão de teólogos e cardeais, levando o Papa polonês a ser
reconhecido santo.
Comemoração ao Santíssimo Sacramento da Eucaristia
A Festa de “Corpus Christi” é a
celebração em que solenemente a Igreja comemora o Santíssimo Sacramento
da Eucaristia; sendo o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai
em procissão às nossas ruas. Nesta festa os fiéis agradecem e louvam a
Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz
presente como alimento e remédio de nossa alma. A Eucaristia é fonte e
centro de toda a vida cristã. Nela está contido todo o tesouro
espiritual da Igreja, o próprio Cristo.
A Festa de Corpus Christi surgiu no séc. XIII, na diocese de Liège,
na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon, (†1258)
que recebia visões nas quais o próprio Jesus lhe pedia uma festa
litúrgica anual em honra da Sagrada Eucaristia.
Aconteceu que quando o padre Pedro de Praga, da Boêmia, celebrou uma
Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, ocorreu um
milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de
sangue sobre o corporal após a consagração. Dizem que isto ocorreu
porque o padre teria duvidado da presença real de Cristo na Eucaristia.
O Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, cidade próxima
de Bolsena, onde vivia S. Tomás de Aquino, ordenou ao Bispo Giacomo que
levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito
em procissão. Quando o Papa encontrou a Procissão na entrada de Orvieto,
pronunciou diante da relíquia eucarística as palavras: “Corpus
Christi”.
Em 11/08/1264 o Papa aprovou a Bula “Transiturus de mundo”, onde
prescreveu que na 5ª feira após a oitava de Pentecostes, fosse
oficialmente celebrada a festa em honra do Corpo do Senhor. São Tomás de
Aquino foi encarregado pelo Papa para compor o Ofício da celebração. O
Papa era um arcediago de Liège e havia conhecido a Beata Cornilon e
havia percebido a luz sobrenatural que a iluminava e a sinceridade de
seus apelos.
Em 1290 foi construída a belíssima Catedral de Orvieto, em pedras
pretas e brancas, chamada de “Lírio das Catedrais”. Antes disso, em
1247, realizou-se a primeira procissão eucarística pelas ruas de Liège,
como festa diocesana, tornando-se depois uma festa litúrgica celebrada
em toda a Bélgica, e depois, então, em todo o mundo no séc. XIV, quando o
Papa Clemente V confirmou a Bula de Urbano IV, tornando a Festa da
Eucaristia um dever canônico mundial.
Em 1317, o Papa João XXII publicou na Constituição Clementina o dever
de se levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas. A partir da
oficialização, a Festa de Corpus Christi passou a ser celebrada todos os
anos na primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade.
Todo católico deve participar dessa Procissão por ser a mais
importante de todas que acontecem durante o ano, pois é a única onde o
próprio Senhor sai às ruas para abençoar as pessoas, as famílias e a
cidade. Em muitos lugares criou-se o belo costume de enfeitar as casas
com oratórios e flores e as ruas com tapetes ornamentados, tudo em honra
do Senhor que vem visitar o seu povo.
Começaram assim as grandes procissões eucarísticas, as adorações
solenes, a Bênção com o Santíssimo no ostensório por entre cânticos.
Surgiram também os Congressos Eucarísticos, as Quarenta Horas de
Adoração e inúmeras outras homenagens a Jesus na Eucaristia. Muitos se
converteram e todo o mundo católico.
Fonte: Prof. Felipe Aquino
Programa
semanal dedicado a responder às perguntas de nossos alunos e
visitantes, utilizando sempre a doutrina da Igreja Católica sobre os
mais diversos assuntos. Tem como objetivo ajudar o fiel a viver mais plenamente a sua fé e conhecê-la mais profundamente.
Galera, o Padre Paulo Ricardo já fez mais de 160 vídeos resposta, tirando dúvidas que precisamos transformar em certezas, vale a pena dar uma olhada.
O Canal no youtube é: http://www.youtube.com/playlist?list=PLBCD46AF6471012CB
Enquanto a fumaça branca da Capela
Sistina não sobe aos céus, muitas orações já têm sido elevadas a Deus em
favor da eleição do novo Pontífice. Fiéis de todas as partes do mundo
imploram a Deus o sucessor de Pedro. Entre os orantes estão diversas
dioceses espalhadas pelo Brasil que promovem momentos de oração, Missas,
vigílias e outras iniciativas em prol do Conclave.
A Diocese de Campinas
realiza a Vigília Eucarística pela eleição do novo Sumo Pontífice, na
próxima quarta-feira, 6. O momento de intercessão tem início às 8h15 com
a celebração da Eucaristia, seguida de adoração ao Santíssimo
Sacramento.
Na próxima segunda-feira, 11, todas as paróquias da Arquidiocese de Juiz de Fora
irão celebrar a Eucarística na intenção do Conclave. A Missa a ser
celebrada é própria do período de Sé vacante, conforme informou a Cúria
Metropolitana da Arquidiocese. As iniciativas são orientações do
Arcebispo Dom Gil Antônio, que tem recomendado a todas as paróquias a
promoção destes momentos de intercessão.
Jovens da Arquidiocese de Belo Horizonte
vão realizar uma vigília de oração no dia 15 de março, às 22h, no
Santuário Arquidiocesano de Adoração Perpétua – Igreja Nossa Senhora da
Boa Viagem. Na programação, estão previstas Missa e Adoração ao
Santíssimo Sacramento.
Na Arquidiocese de Natal, o arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha, orientou – por meio de carta – aos párocos e membros de sua comunidade eclesial:
“O espírito de comunhão, especialmente
durante esse tempo litúrgico da Quaresma, torne fértil o ambiente de
nossas comunidades para a tomada de iniciativas, como a celebração da
Missa pela eleição do novo Papa, a Adoração ao Santíssimo Sacramento, a
exortação aos fiéis para mais aprofundado conhecimento sobre o
ministério do Papa, e nos coloque em estreita união com os cardeais
brasileiros eleitores: Dom Raymundo Damasceno, Dom Odilo Scherer, Dom
Geraldo Majella Agnello, Dom Claudio Hummes e Dom João Braz de Aviz.”
Na Diocese de Roma,
três monjas contemplativas, vindas do México, foram autorizadas a saírem
da clausura para se revesarem em oração na capela da Basílica de São
Pedro, no Vaticano, durante os trabalhos do Colégio Cardinalício e do Conclave. Leia mais…
Estas são apenas algumas das inúmeras
iniciativas que acontecem pelo Brasil e pelo mundo para que os cardeais
escolham o novo Papa segundo a inspiração de Deus.
Durante o período da Sede vacante, os
fiéis são convidados a unirem-se em oração e a “implorar de Deus o novo
Papa como dom da sua bondade e providência”. A orientação parte da
Constituição Universi Dominici Greci, escrita pelo Papa Beato João Paulo
II, em fevereiro de 1992.
Nesta constituição, o Santo Padre
estabelece que em todas as cidades se “elevem humildes e instantes
preces ao Senhor (cf. Mt 21,22; Mc11,24), para que ilumine o espírito
dos eleitores e os torne de tal maneira concordes na sua missão, que se
obtenha uma rápida, unânime e frutuosa eleição, como o exigem a salvação
das almas e o bem de todo o Povo de Deus”.
O fechamento da Capela Sistina acontece para iniciar os preparativos do local para o Conclave
A Capela Sistina, no Vaticano, já está fechada ao público a partir
da última terça-feira, 5, para iniciar os preparativos do Conclave. É nela
que acontecem as votações para a eleição do Papa, eleição da qual vão
participar 115 cardeais, sendo que 110 deles já estão em Roma.
A partir de hoje estão restritos para o público o percurso dos Museus
do Vaticano que incluem a Capela Sistina, o Apartamento Borgia e a
Coleção de Arte Religiosa Contemporânea.
A preparação da Capela Sistina é uma das etapas para o início do
Conclave. Além disso, os cardeais estão se reunindo desde ontem, 4, nas
chamadas Congregações Gerais, para definir alguns aspectos referentes à
eleição do novo Pontífice.
Saiba o que acontece durante a Sé vacante, o que os católicos
devem fazer neste período e como fica a menção do Papa durante a Missa
"A Igreja está unida [...] e implora de Deus o novo Papa como
dom da sua
bondade e providência"
A partir das 20h (Roma) da quinta-feira passada, 28, a Igreja Católica iniciou seu período de vacância,
devido à renúncia do Sumo Pontífice, Bento XVI, anunciada no último dia 11. A Sede vacante é o termo oficial da Igreja utilizado pra denominar o período em que a função de Papa fica vaga.
A Constituição Apostólica Universi Dominici Gregistrata
das normas e orientações para este período de vacância, assim como da
eleição de um novo Papa. A carta foi escrita pelo Papa Beato João Paulo
II, em 2 de fevereiro de 1996.
De acordo com o documento, a Sede
vacante deve durar exatos quinze dias, podendo ser estendidos para
vinte, em caso de extrema necessidade. Esse prazo é oferecido para que
os cardeais resididos em diversas partes do mundo possam se deslocar à
Roma, a fim de participarem da reunião que elege o sucessor do último
Papa – o Conclave.
No entanto, a Santa Sé publicou nesta segunda-feira, 25, a carta apostólica em forma de Motu Proprio (de iniciativa própria) do Papa Bento XVI com algumas modificações relativas à eleição do Papa. Entre as alterações, está a possibilidade, facultada aos cardeais, de antecipar o Conclave.
Segundo o mesmo Motu Proprio, a
decisão pelo Colégio Cardinalício, deve considerar que todos os
cardeais tenham chegado à Roma para o início da eleição papal. O mesmo
documento dá ainda a possibilidade de se prolongar o início da eleição
por alguns dias, se houver motivos graves.
O governo da Igreja
A Constituição explica que, durante o
período de vacância, a Sé Apostólica fica sob o governo do Colégio dos
Cardeais somente para o despacho dos assuntos ordinários ou inadiáveis.
Ao mesmo tempo, os cardeais não têm poder ou jurisdição alguma no que se
refere às questões da competência do Sumo Pontífice.
O mesmo documento também destitui dos
cargos de presidência todos os cardeais que estejam como responsáveis
por Pontifícios Conselhos, assim como o Cardeal Secretário de Estado,
Cardeais Prefeitos e membros de tais conselhos.
De acordo com a Universi Dominici Grecis, cinco cardeais continuam desempenhando seus trabalhos
durante a Sé vacante: o chamado Camerlengo da Igreja Romana, o
Penitenciário-Mor, o Cardeal Vigário Geral para a diocese de Roma, o
Cardeal Arcipreste da Basílica do Vaticano e o Vigário Geral para a
Cidade do Vaticano. Estes continuam a despachar os assuntos ordinários,
submetendo ao Colégio dos Cardeais o que deveria ser submetido ao Papa.
As demais funções continuam no que é da sua jurisdição.
Os fiéis católicos e o período de vacância
A Constituição Universi Dominici Grecis
considera que a vacância e o Conclave não são fatos isolados do Povo de
Deus e reservado apenas ao Colégio dos eleitores. Segundo a mesma,
trata-se, em certo sentido, de uma ação de toda a Igreja. Por isso, os
fiéis estão convocados a se unirem em orações pelos acontecimentos que
permeiam a Fé Católica durante esse período.
O parágrafo 84 da Constituição, cita:
“Durante a Sé vacante, e sobretudo no período em que se realiza a
eleição do Sucessor de Pedro, a Igreja está unida, de modo muito
particular, com os Pastores sagrados e especialmente com os Cardeais
eleitores do Sumo Pontífice, e implora de Deus o novo Papa como dom da
sua bondade e providência.”
Sendo assim, João Paulo II escreve:
“Estabeleço, portanto, que, em todas as cidades e demais lugares, ao
menos naqueles de maior importância, após ter sido recebida a notícia da
vacância da Sé Apostólica, [...] se elevem humildes e instantes preces
ao Senhor (cf. Mt 21,22; Mc11,24), para que ilumine o espírito dos
eleitores e os torne de tal maneira concordes na sua missão, que se
obtenha uma rápida, unânime e frutuosa eleição, como o exigem a salvação
das almas e o bem de todo o Povo de Deus”.
A menção do Papa durante a Missa
As orações eucarísticas rezadas durante
as Missas mencionam o nome do Santo Padre, assim como, o do Bispo
diocesano. Na Sé vacante, a orientação da Igreja é que o nome do
Pontífice seja omitido, rezando apenas pelo Bispo diocesano. Veja como
exemplo a Oração Eucarística II do Missal Romano:
“Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que
se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade,
[omite-se: ‘com o Papa...’ e segue-se] com o nosso Bispo (N.), e todos
os ministros do vosso povo.”
“A menção do Papa na liturgia não tem
significado somente de súplica por ele, mas também de comunhão, de união
da Igreja com o Santo Padre. Assim só se pode celebrar a Santa Missa
porque há comunhão com o Bispo de Roma”, explicou padre Paulo Ricardo em
seu site pessoal.
O período de vacância segue até que, da
“varanda das Bençãos” – no centro da Basílica de São Pedro, no Vaticano –
se ouça o anúncio: Habemus Papam (temos um Papa). Os
cardeais já começam a trocar ideias sobre o início da votação.
Veja mais informações sobre a Sé Vacante no vídeo com padre Paulo Ricardo, sacerdote da Arquidiocese de Cuiabá Fonte: CançãoNova.com.br